Governo do PT joga sujo para derrubar sessão e não votar relatório da CPMI da Petrobras

onyx_lorenzoni_09Ação mafiosa – Membro da CPMI da Petrobras e um dos mais combativos integrantes da oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Onyx Lorenzoni (Democratas-RS) denunciou a manobra da base governista para derrubar a sessão que votaria o relatório da comissão, na tarde desta quarta-feira (17).

A sessão em que seria votado o relatório apresentado pelo relator Marco Maia (PT-RS) contou com a leitura de um relatório paralelo da oposição, no qual é pedido o indiciamento de 59 envolvidos e o aprofundamento na investigação de mais 36 pessoas. Após a leitura, o presidente Gim Argello (PTB-DF) interrompeu a reunião sob a alegação de que no Senado estaria ocorrendo sessão ordinária, fato previsto no Regimento do Congresso. De acordo com o parlamentar gaúcho, teria havido uma questão de ordem do senador Romero Jucá (PMDB-RR) requerendo o fim da CPMI.

“Tivemos a informação de que a sessão era deliberativa extraordinária, o que não deve interromper o trabalho da CPMI. Alguém do governo mentiu para derrubar a sessão e voltar sem quórum para votação. Querem enterrar a CPMI da Petrobras”, denunciou Onyx.

O democrata foi pessoalmente ao plenário do Senado, onde constatou a sessão extraordinária em curso. Para Onyx, o governo articulou um “golpe” para que a comissão terminasse sem relatório aprovado e para que não fosse lido o voto em separado, que traz o pedido de afastamento e indiciamento de Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras.

“Marcaram para 20 horas, pois sabem que neste horário muitos dos membros estarão sendo diplomados em seus estados, assim como na quinta, onde vão tentar marcar uma nova sessão que não terá quórum. Foi um golpe o que fizeram”, acusou Onyx Lorenzoni.

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As mentiras de Dilma

Durante a recente campanha presidencial, a presidente reeleita Dilma Vana Rousseff disse ter interesse em esclarecer o escândalo de corrupção que chacoalha a Petrobras, assim como afirmou que foi com sua expressa autorização que a Polícia Federal avançou nas investigações que culminaram na Operação Lava-Jato.

É importante destacar que a PF é uma polícia de Estado, não de governo, como quer PT, partido que nos últimos doze anos externou sua vocação para a delinquência política. De tal modo, a Polícia Federal não depende de autorização para investigar e prender, se for o caso.

Ademais, enquanto Dilma afirmava que o governo não varre sujeira para debaixo do tapete e muito menos engaveta investigações, os assessores palacianos agiam covardemente nos bastidores para que a CPMI da Petrobras naufragasse, pois é sabido que as investigações da Operação Lava-Jato ainda hão de alcançar a própria presidente da República e seu antecessor, o agora lobista de Lula.

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