Cefaleia tensional: ao encontrar a causa do problema é possível eliminá-lo

(*) Andréa Zuppini –

andrea_zuppini_02A cefaleia do tipo tensional é uma cefaleia primária, como a enxaqueca, com crises de dor de cabeça mais fracas, podendo ter duração mais curta (trinta minutos) ou se prolongar por até uma semana. Isso não significa que ela incomode menos.

Diferentemente da enxaqueca (pulsátil), a cefaleia tensional é uma dor de cabeça que ‘pesa’, ‘em aperto’. Costuma ser uma dor bilateral. A dor de cabeça é fraca ou moderada, enquanto que na enxaqueca a dor é mais forte.

Causa

A cefaleia tensional tem como causa um excesso de contratura muscular na região cervical, e também dos músculos pericranial. Assim como na enxaqueca, a tensão, ansiedade, nervosismo, irritabilidade e o estresse são causadores, deflagrando as crises de cefaleia tensional.

Tratamentos

1. Visão alopática

Por parte da medicina convencional são utilizados agentes farmacologicamente ativos ou intervenções físicas, com o objetivo de tratar doenças, suprimir sintomas ou processos fisiopatológicos. Também utiliza-se medicação para prevenção, mesmo que o paciente não tenha dor momentânea.

É importante ressaltar que quando a dor de cabeça é frequente (mais de duas vezes na semana), o uso de analgésicos pode causar um efeito rebote (tendência de um medicamento para provocar o reaparecimento dos sintomas que estão sendo tratados.

Em casos extremos de efeito rebote, os sintomas poderão ser mais graves que no início da doença (muito comum na enxaqueca). É usual também o uso de relaxantes musculares, antidepressivos e medicamentos neuroreguladores, todos com diversos efeitos colaterais e cumulativos.

2. Sob o olhar da Microfisioterapia

O tratamento aqui está voltado à pessoa e não à doença, tendo principalmente uma abordagem preventiva, isto é, evitar que a dor de cabeça apareça.

Ao avaliar o paciente é possível descobrir através de exames palpatórios qual a causa primária destes sintomas e assim o tratamento se torna eficaz, pois elimina-se a causa do problema. Geralmente, duas ou três sessões são suficientes para eliminar totalmente o problema, com o bônus de o paciente ficar livre de medicações também.

(*) Andréa Zuppini é fisioterapeuta especialista em Microfisioterapia com formação internacional pela CFM – Centre de Formation en Microkinésithérapie e diplomada pela Escola de Terapia Manual e Postural do Paraná. (www.microfisioterapiaabc.com.br) – (11) 2889-0106

apoio_04