Aumento real do salário mínimo é de 2,34%, mas no País de Alice conta de luz subiu 16,6% em 2014

energia_eletrica_22Calculadora quebrada – Ao longo dos últimos meses, em especial durante a mentirosa campanha pela reeleição, a presidente Dilma Rousseff vendeu a parte da população nacional a ideia de que o Brasil é a versão tropical e bananeira do país de Alice, aquele das maravilhas. Entre os absurdos que vociferou, a reeleita Dilma disse que a economia vai bem e que o governo petista lutou para valorizar o salário do trabalhador.

Que a presidente da República mente de forma acintosa todos sabem, mas é inadmissível aceitar passivamente a enxurrada mitômana que devasta o País. Isso porque os números da economia mostram uma realidade diametralmente oposta à apresentada pela petista Dilma Vana Rousseff. Na terça-feira (30), o Diário Oficial da União trouxe o novo valor do salário mínimo, definido pela presidente um dia antes e que passa a valer a partir de 1º de janeiro. O piso salarial verde-louro será de R$ 788, o que significa aumento bruto de 8,84%. Descontada a malfadada inflação oficial, que encerra o ano na casa de 6,5%, o aumento real do salário mínimo é de 2,34%, que traduzido em números financeiros representa pífios R$ 16,94.

Se considerado o fato de que a inflação real, que diuturnamente corrói o suado dinheiro do trabalhador, há muito deixou para trás o patamar de 20% ao ano, o salário mínimo teve o poder de compra encolhido. Algo que para Dilma Rousseff tem pouca importância, pois o objetivo do governo é fazer a economia girar à sombra do crédito fácil, jamais na esteira da geração de riqueza por parte do cidadão. Como os bancos e financeiras estão cada vez mais cautelosos na concessão de crédito, o brasileiro deve se preparar para um ano extremamente difícil.

Deixando de lado as análises sobre a economia nacional, a verdade sobre a ineficácia do governo federal se faz presente no aumento da conta de luz em 2014, o ano que deve ser esquecido. Em todo o País, o aumento médio da conta de luz foi de 16,6%, situação decorrente da conhecida incompetência dos palacianos e do populismo barato de Dilma, que um ano antes antecipou a renovação das concessões das geradoras de energia, o que provocou um desastre econômico no setor. Isso fez com que a promessa embusteira de Dilma de redução da conta de luz fosse pelo ralo em questão de semanas.

No momento em que a presidente concede ao salário mínimo um aumento real de 2,34%, enquanto o índice médio de reajuste da conta de luz no ano é sete vezes maior, não há como esperar um horizonte sombrio e cristalino para o próximo ano. Não é de hoje que o UCHO.INFO afirma que a economia brasileira está à beira do despenhadeiro da crise e que a conta do governo não fecha, mas a esquerda caviar, sempre de plantão, insiste em dedicar ao site críticas covardes e descabidas, como se os números do cotidiano não revelassem a verdade.

Em poucas horas, Dilma Rousseff tomará posse como presidente reeleita, mas terá como companhia desde o primeiro minuto do ano uma instabilidade institucional sem precedentes, o que compromete sobremaneira a governabilidade, sem contar a onda de corrupção que varre o Brasil de cima a baixo. Não pensem os brasileiros que a corrupção acabou com a Operação Lava-Jato, até porque a equipe ministerial indicada por Dilma, mesmo que parcialmente, é prenúncio de que novas operações da Polícia Federal surgirão em breve.

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