“Encontramos a cauda, que era nosso alvo principal”, disse Bambang Solistyo, chefe da agência, numa coletiva de imprensa em Jacarta. Ele apresentou fotos do fundo do mar, mostrando inscrições parciais sobre os destroços, as quais comparou a foto de um Airbus A320-200 intacto.
Localizar a cauda era prioridade porque ali ficam localizadas as caixas-pretas com gravações de voz e dados que podem dar pistas fundamentais sobre o desastre.
Mergulhadores e veículos submarinos não tripulados localizaram a extremidade do avião com ajuda de equipamentos de sonar, a cerca de 30 quilômetros de onde o Airbus havia dado sinal pela última vez, há onze dias.
Até o momento, quarenta corpos e destroços menores foram recuperados da superfície marítima próxima à ilha de Bornéu, mas ventos fortes e grandes ondas haviam impedido que os mergulhadores chegassem até pedaços maiores da aeronave.
O voo QZ8501, com 162 pessoas a bordo, sumiu dos radares cerca de uma hora depois de decolar do aeroporto internacional de Juanda, em Surabaia, na Indonésia, no último dia 28 de dezembro.
O piloto não emitiu sinal de emergência. O avião desapareceu logo após o comandante solicitar permissão para subir da altitude de 32 mil para 38 mil pés, com o objetivo de desviar de nuvens densas, por causa do mau tempo. (Com agências internacionais)
