EUA consideram enviar armas à Ucrânia, que enfrenta separatistas pró-Rússia

(Reuters)
(Reuters)
Pomo da discórdia – O governo dos Estados Unidos considera enviar armas para a Ucrânia, que luta contra uma insurgência separatista no leste do país, informou no domingo (1º) o jornal “The New York Times”.

Apesar de a decisão ainda não ter sido tomada, o governo do presidente Barack Obama está reconsiderando a possibilidade de enviar “ajuda letal” após o acirramento do conflito entre as forças ucranianas e os rebeldes pró-Rússia, destacou a publicação.

De acordo com funcionários do governo, citados pelo jornal nova-iorquino e que pediram anonimato, o secretário de Estado, John Kerry, e o chefe do Estado Maior Conjunto, Martin Dempsey, estão dispostos a debater a ideia, também apoiada pelo comandante militar da OTAN na Europa, general Philip Breedlove. A conselheira de segurança nacional, Susan Rice, também estaria disposta a rever sua resistência ao envio de armas letais.

Os Estados Unidos e a OTAN acusam a Rússia de apoiar militarmente os rebeldes, mas até agora descartaram fornecer armas letais para as Forças Armadas da Ucrânia. Em vez disso, foram fornecidos coletes de proteção, capacetes, equipamento médico e radares para detectar mísseis.

A Rússia nega que esteja apoiando os rebeldes com armas e soldados, apesar das diversas denúncias da OTAN e do governo em Kiev de que soldados russos cruzaram a fronteira para se unir aos separatistas.

Kerry visitará Kiev na próxima quinta-feira (5), ocasião em que se reunirá com o presidente Petro Poroshenko e outros representantes do governo ucraniano. Um relatório independente, a ser divulgado nesta segunda-feira, defenderá que os Estados Unidos enviem armas e equipamentos de defesa no valor de 3 bilhões de dólares para a Ucrânia, incluindo mísseis antitanque e drones de reconhecimento. (Com agências internacionais)

apoio_04