Além de Kirchner, o ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman, e outros dois políticos ligados ao governo foram indiciados, dando prosseguimento, assim, à denúncia feita por Nisman quatro dias antes de morrer em circustâncias ainda não esclarecidas.
De acordo com o jornal “Clarín”, Pollicita analisou os documentos elaborados por Nisman e se convenceu de que a denúncia havia sido feita com base em informações sólidas. Ela se baseia em numerosas escutas telefônicas, que serão agora avaliadas.
Nisman acusara Kirchner e Timerman de terem acobertado a participação de suspeitos iranianos no ataque terrorista à Amia. Segundo ele, o governo tentou inocentar os acusados iranianos em troca de supostos benefícios comerciais. A Argentina pretendia trocar petróleo por grãos e vender armas ao Irã, afirmou o promotor.
O governo argentino contesta a denúncia e alega que as acusações feitas por Nisman são infundadas e um “disparate”. (Com agências internacionais)