“Hoje, seis proibições administrativas impedindo a viagem dos titulares foram assinadas, e outras 40 estão a caminho”, afirmou Cazeneuve a jornalistas. “Se cidadãos franceses conseguem deixar o país para cometer ações terroristas no Iraque e na Síria, o retorno deles ao país representa um perigo ainda maior para o território nacional e um grande risco de atos terroristas de alta escala.”
Os passaportes dos seis cidadãos franceses estão confiscados por seis meses. Após o período, as autoridades podem renovar o confisco junto à Justiça.
Cazeneuve ressaltou ainda os esforços do governo na implantação de um sistema de alerta pelo qual familiares e amigos de jihadistas avisam autoridades sobre casos de radicais que estejam planejando deixar o país. Segundo o ministro, mais de mil casos já foram delatados e, como resultado, “dezenas” de viagens marcadas à Síria e ao Iraque não ocorreram.
O governo francês calcula que cerca de 1,4 mil franceses tenham ligações com células de recrutamento na Síria e no Iraque, dos quais aproximadamente 400 já estão lutando juntamente com os extremistas.
A França está em alerta máximo há mais de um mês. Em janeiro, dezessete pessoas morreram vítimas de ataques terroristas em Paris, além dos três atiradores. (Com agências internacionais)