Secretário de Transportes de SP, petista Jilmar Tatto reúne-se com gerentes da CET e faz ameaça

jilmar_tatto_07Terrorismo esquerdista – Em qualquer país minimamente sério, com autoridades responsáveis, boa parte dos políticos brasileiros estaria atrás das grades. Não fosse pelo envolvimento em seguidos escândalos de corrupção e roubalheiras explícitas, por certo seria pela ousadia emoldurada pelo viés ditatorial de quem está no poder. Nesse caso, o discurso da democracia e da liberdade é mera balela, pois nas coxias de uma administração impera o enfadonho discurso do “você sabe com quem está falando?”.

Secretário de Transportes da prefeitura de São Paulo, cargo que ocupa por indicação do “companheiro” Fernando Haddad, o petista Jilmar Tatto está passando dos limites. Na verdade, Tatto há muito ultrapassou as fronteiras do bom senso. Membro de uma família de petistas que domina a política em uma região da Zona Sul da capital paulista, Jilmar Augustinho Tatto é ligado a Marta Suplicy, a quem, na prefeitura paulistana (2001-2004, serviu como secretário em quatro pastas: Abastecimento, Implantação das Subprefeituras, Governo e Transportes.

À época, enquanto secretário municipal de Transportes, Tatto viveu um fase complicada quando surgiu a denúncia de sua ligação com perueiros. Foi no vácuo de decisões arbitrárias como o favorecimento a aliados e divisão de algumas áreas de atuação que surgiu o termo “Tattolândia”, como forma de exemplificar o modus operandi do secretário.

Preso em 2006, um dirigente de cooperativa de perueiros, acusado de financiar com o dinheiro das lotações e micro-ônibus o resgate frustrado de um preso, em Santo André, no ABC Paulista, disse que membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) – facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas – estavam infiltrados nos serviços de lotação e que foi por ordem de Jilmar Tatto que teve de admitir membros da facção criminosa na cooperativa de transportes que comandava.

De acordo com o declarante, Jilmar Tatto teria recebido, na ocasião, R$ 500 mil para favorecer um grupo de perueiros ligados ao PCC na zona Sul de São Paulo, durante licitação. As graves denúncias são públicas e registradas oficialmente pela polícia, mas não foram comprovadas. Mesmo assim, foi o suficiente para surgir uma nuvem de suspeitas nos domínios políticos de Jilmar Tatto.

De olho no futuro político, Jilmar Tatto começa a agir nos bastidores, crente que o Brasil é uma versão agigantada de Cuba, onde a pressão e as ameaças da ditadura castrista mudam o rumo natural do cotidiano. No embalo do terrorismo esquerdista que vem aniquilando diversas nações sul-americanas, Jilmar Tatto reuniu-se com gerentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e na ocasião disse que “quem não estiver com ele” terá a cabeça cortada.

Tatto não falou “ipisi litteris” em degola, mas durante a reunião usou uma das mãos para fazer o gesto de uma faca passando pelo pescoço. Ou seja, insinuou que sem apoio as demissões serão inevitáveis, afirmação que deixou os servidores da CET apavorados.

É importante lembrar que, com o apoio do prefeito de São Paulo, Jilmar Tatto conseguiu desmontar a CET, cujos agentes agora cumprem tabela em meio ao trânsito cada vez mais caótico da capital paulista. Quem se impressiona com os índices oficiais de congestionamento divulgados diariamente pela prefeitura paulistana, certamente não conhece a realidade do trânsito da cidade. Os índices reais de congestionamento muitas vezes chegam ao dobro dos anunciados pela CET, que com a chancela do PT insiste em enganar os motoristas. Isso porque a quantidade de pontos de monitoramento de trânsito em São Paulo foi reduzida drasticamente na gestão de Haddad.

(A matéria foi modificada em 13 de janeiro de 2016, após a apresentação de documentos que comprovam a isenção de um dos citados)

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