Gomes que é mais uma pessoa errada, escolhida pela presidente Dilma Rousseff, para o lugar errado, é um debochado que em qualquer país minimamente sério, com um governo minimamente responsável, jamais teria sido chamado para assumir um ministério. Afinal, não pode comandar a pasta da Educação alguém que no auge da sua insanidade disse, certa vez, que professor deve trabalhar por amor, não por dinheiro.
Mesmo depois de uma declaração absurda, Cid foi chamado para integrar o segundo desgoverno petista de Dilma no vácuo de uma troca de favores políticos. Mantendo o seu comportamento histriônico e, por consequência, destemperado, o ministro da Educação disse na última sexta-feira (27), durante visita à Universidade Federal do Pará, em Belém, que “a direção da Câmara será um problema grave para o Brasil”.
Não contente, o ministro emendou afirmando que todas as forças políticas que têm “compromissos sociais” se opuseram à eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados. “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas.”
Nesta quarta-feira (4), a Câmara dos Deputados aprovou requerimento apresentado pelo líder do Democratas, Mendonça Filho (PE), para convocar Cid Gomes. O requerimento foi apresentado também pelos demais líderes de oposição para que o ministro explique suas declarações, publicadas no Blog do Josias, de que há 400 achacadores na Câmara Federal.
“Fiquei espantado ao ler as declarações do ministro e confesso que custei a acreditar no que li. Um governo que está crise política profunda, que perdeu a condição de comandar a economia brasileira, que jogou o país numa recessão profunda, no meio dessa crise a condução desastrosa da área política da presidente que piora a situação e aí vem o ministro da Educação contribuir para “atenuar” a crise e tentar debelar o incêndio jogando gasolina”, disse o líder ao defender a aprovação do requerimento.
O democrata afirmou que a convocação não deve ser interesse apenas da oposição, mas de todos os deputados que desejam ter o fato esclarecido. “A obrigação do ministro é apontar quem são os achacadores quem são àqueles que achacam o governo. Achacar é crime! Se ele tem conhecimento disso tem a obrigação de representar junto a Procuradoria-Geral da República, do contrário está prevaricando. Ele tem obrigação moral de dizer quem o achacou, de que forma, em qual circunstância”, afirmou. “Esse requerimento deve ser de todos os líderes que querem preservar dignidade do parlamento”, finalizou.
