PT criticou o uso da força nas manifestações de 2013, mas agiu com violência para liberar rodovias

caminhoneiros_04Vale tudo – Quando os manifestantes saíram às ruas depredando patrimônio (público e privado) em várias capitais brasileiras e a polícia reagiu à altura para, cumprindo o que determina a Constituição Federal, manter a ordem e a lei, a esquerda nacional entoou uma ruidosa gazeta para defender os baderneiros. Alegaram os esquerdistas que direitos humanos haviam sido violados.

Não se trata de negar ao cidadão o sacro direito de se manifestar, desde que isso ocorra dentro dos limites da lógica e do bom senso. A mesma Constituição que garante o direito à manifestação também garante o direito à propriedade. Em relação ao patrimônio público, a conta, cedo ou tarde, há de acabar no bolso do contribuinte, inclusive no dos que destroem o que encontram pela frente.

Pois bem, os direitos humanos defendidos e incensados pela esquerda verde-loura desaparecem quando a violência beneficia os esquerdistas. Como sempre afirma o UCHO.INFO, a democracia se dá a partir do equilíbrio de forças e pensamentos opostos, desde que isso ocorra de forma responsável e inteligente. Há dias, em algumas rodovias federais o governo do de Dilma Rousseff acionou a Polícia Rodoviária e Força Nacional de Segurança para, à base da força e da violência, desobstruir as estradas, como se os caminhoneiros não tivessem direito de protestar e pudessem ser vilipendiados no âmbito dos chamados direitos humanos.

Quando interessa, a esquerda promove uma enorme algazarra para condenar determinadas ações do Estado, que em determinados caos agem em nome da lei, mesmo que com eventuais excessos. O que não se pode é aceitar passivamente a teoria “dois pesos, duas medidas”, pois dessa forma a democracia é violentada em sua essência, abrindo caminho para regimes totalitaristas, sejam de esquerda ou de direita.

Há duas semanas, aproximadamente, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o agora lobista Lula, participou, no Rio de Janeiro, de ato em defesa da Petrobras, como se ele próprio [Lula] não fosse o principal responsável pelo esquema criminoso que saqueou os cofres da estatal, que agora sangra em meio a problemas financeiros e contábeis. Independentemente da incoerência de Lula, o que não é novidade, os participantes do ato em defesa da Petrobras agrediram com extrema violência os cidadãos que decidiram protestar em frente à sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Na ocasião, Lula, ciente de que a Operação Lava-Jato o tem na alça de mira, pediu aos petistas não fujam do embate com os adversários, mesmo que para isso seja necessário recorrer à briga. E nesse caso Lula não se preocupou com o direito ao contraditório de qualquer cidadão e muito menos com os direitos humanos. Para o líder máximo da organização criminosa em que se transformou o PT, tudo vale para manter em marcha o projeto totalitarista de poder que, logrado êxito, transformará o Brasil em uma versão agigantada da bolivariana Venezuela.

Ato contínuo, o presidente do PT no Rio de Janeiro, Washington Quaquá pregou “porrada” contra os adversários. Usando sua conta no Facebook, Quaquá pediu à militância para “pagar com a mesma moeda” dos “burguesinhos” qualquer ataque que sofrer. “Agrediu, devolvemos dando porrada!”, sugeriu o petista, que agora é alvo de investigação do Ministério Público.

Todos os brasileiros coerentes e com doses mínimas de memória hão de lembrar das manifestações estapafúrdias de alguns “companheiros” que, durante o julgamento da Ação Penal 470 (Mensalão do PT), usaram as redes sociais para sugerir que o ministro Joaquim Barbosa, então presidente do Supremo Tribunal Federal, deveria levar um tiro na cabeça por ter pedido a condenação máxima dos mensaleiros.

Estar no comando de uma nação não é como gerenciar um botequim de lupanar, como faz o PT com o Brasil. Como se o País fosse um bataclã de quinta, onde as moças que dormem à tarde se engalfinham à noite por causa de clientes, o PT vem se valendo da truculência para manter seu projeto político. É preciso que a sociedade reaja com celeridade, firmeza e à sombra da lei, pois é inaceitável que integrantes de um partido político preguem a truculência como resposta àqueles que fazem oposição ao mais corrupto dos governos brasileiros.

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