Gravação confirma o que já era sabido: objetivo do “Mais Médicos” é enviar dinheiro a Cuba

medico_cubano_08Bomba caseira – O Jornal da Band divulgou, na terça-feira (17), gravação que confirma a existência de um acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para acobertar a intenção de favorecer Cuba por meio do programa brasileiro “Mais Médicos”.

No áudio há uma conversa entre a coordenadora do programa pela Opas, Maria Alice Barbosa Fortunato, e funcionários do ministério, em que a coordenadora alerta: “Eu acho que não pode ter o nome ‘governo de Cuba’ porque senão vai mostrar que nós estamos driblando uma relação bilateral”.

Ela também sugere que, para tirar o foco de Cuba, o governo finja que o programa está aberto para médicos de outros países. “Eu posso colocar atividades do Mercosul e da Unasul, que vai dar dois milhões. Dois milhões (de reais) em relação a um bilhão e seiscentos milhões (de reais), será que na coisa da justiça tem problema?”, afirma a funcionária da Opas.

Na gravação é possível identificar que o Brasil não se responsabilizou quanto ao confisco, pelo governo cubano, da maior parte do pagamento aos médicos. Alberto Kleiman, assessor especial para assuntos internacionais do Ministério da Saúde, afirma na gravação que o valor dos salários e a forma de pagamento já haviam sido definidos pelo assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

“Sessenta (por cento) para o governo e 40 (por cento) para o médico. O Marco Aurélio (Garcia) botou isso na reunião, só para socializar”. Maria Alice não concorda e rebate: “A relação é do governo deles, eles que decidem. Não é a gente que vai interferir nisso”.

Confira abaixo a gravação:

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