Ministro se nega a responder sobre fraude oficial no “Mais Médicos” que ajudou a ditadura cubana

arthur_chioro_05Fugindo da raia – O ministro Arthur Chioro, da Saúde, esteve no Senado Federal e acusou a oposição pelas denúncias de irregularidades no programa “Mais Médicos”. Por conta disso, as reações não demoraram a surgir, especialmente porque Chioro tenta esconder um escândalo que mostrou-se óbvio a partir de gravação em que integrantes do governo federal e representante da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) discutem uma forma de camuflar a real intenção do programa: a de financiar a ditadura cubana.

Líder do Democratas e senador por Goiás, Ronaldo Caiado lembrou em discurso no plenário, na manhã desta quinta-feira (26), que a revelação do áudio de uma reunião entre membros do ministério e uma representante da OPAS foi obra da TV Bandeirantes, sendo obrigação do Parlamento cobrar e investigar a fraude oficial do governo brasileiro para financiar o truculento regime castrista.

“Vejam bem a que ponto nós chegamos: o cidadão é pego praticando a fraude, não tem explicação diante dos fatos denunciados pela TV Bandeirantes e o ministro chega aqui inventando tese que estamos tentando dificultar o problema da saúde. Logo ele que não teve coragem de defender os 10% da receita corrente bruta?”, questionou Caiado.

O democrata ressaltou a gravidade da revelação de que o governo brasileiro agiu para fraudar as intenções do “Mais Médicos” e para encobrir a entrada de agentes cubanos disfarçados de profissionais do programa.

“A fraude também trouxe espiões cubanos credenciados como médicos e foi forjada para atender a ditadura cubana, que recebeu R$ 1,4 bilhão, enquanto os médicos cubanos recebem R$ 170 milhões de reais. Ou seja, um décimo do valor. É isso que Chioro precisa explicar. Não é papel do ministro da Saúde fazer política contra a oposição”, acusou.

Fraude institucionalizada

Para Caiado, a fala do ministro, que continua evitando responder pela fraude em sua pasta, é consequência do atual modelo de governo do PT que já institucionalizou a corrupção e acha que não deve mais responder por ela.

“Quando a presidente diz a corrupção ‘é uma senhora idosa’, eu digo que é ‘uma jovem de 12 anos’. Ela existe secularmente, mas, institucionalizada como plano de governo, foi exatamente no Governo Lula e continuado pela Presidente Dilma, que agora também institucionalizou a fraude. O cidadão é espião, chega ao Brasil com credencial de médico, e vem aqui para patrulhar os que vieram trabalhar. Isso é o que nós estamos pedindo esclarecimento ao ministro”, defendeu.

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