Dilma terceiriza o governo ao transferir coordenação política para o vice Michel Temer

dilma_rousseff_505Passando adiante – Ao entregar a articulação do governo para vice Michel Temer, a presidente Dilma Rousseff deu mais um sinal inequívoco de fraqueza política, assunto que vem sendo discutido com insistência nas duas Casas legislativas do Congresso Nacional.

Depois de o PMDB barrar a ida de Eliseu Padilha, ministro da Secretaria de Aviação Civil, para a Secretaria de Relações Institucionais, a presidente da República deu derradeira cartada para tentar contar a rebelião no partido aliado.

Michel Temer, que não tinha como recusar o como recusar a oferta de Dilma, substituirá o demissionário Pepe Vargas, mesmo contra a vontade do PMDB, que está não apenas em pé de guerra com o Palácio do Planalto, mas já trabalha com os olhos voltados para a corrida presidencial de 2018.

A decisão de Dilma foi considerada uma espécie de terceirização do governo, uma vez que a economia está sob o comando de Joaquim Levy, ministro da Fazenda. Essa é a opinião do deputado federal Mendonça Filho (PE), líder do Democratas na Câmara.

Na semana em que a Câmara dos Deputados discute a regulamentação da terceirização, a presidente Dilma Rousseff entra na onda e terceiriza o governo. Segundo o líder do Democratas, deputado Mendonça Filho (PE), a presidente abriu mão de governar e estabeleceu o caos na condução do país.

“A presidente abriu mão de governar, é preciso que alguém lhe avise que, constitucionalmente, ela ainda está na chefia do governo”, afirma. “A pilota sumiu! Está tudo terceirizado”, afirmou o parlamentar pernambucano na semana em que a Câmara dos Deputados discute a regulamentação da terceirização no País.

Para Mendonça Filho, a presidente da República não tem habilidade política para comandar a nação. “Falta comando, falta liderança”, sentencia. “Depois ela reclama que a oposição quer lhe tirar do governo, mas ela mesma está abrindo mão dele”.

O deputado lembrou também que, com a queda de Pepe Vargas, já são três os ministros que deixam o governo em apenas três meses. “É uma média de um ministro por mês”, afirma. “A sorte dela é que são quase quarenta ministérios, e vai levar mais três anos para renovar todo o governo”, finalizou.

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