PL da Terceirização: manifestantes transformam o gramado do Congresso em praça de guerra

pl4330_01Clima de tensão – O confronto entre policiais e manifestantes que protestam contra o Projeto de Lei 4330 (Terceirização), diante do Congresso Nacional, mostra o despreparo do governo do Distrito Federal para enfrentar situações de crise na área da segurança pública.

O gramado que emoldura a sede do Legislativo federal foi transformado em uma praça de guerra, onde policiais reagiram com violência à tentativa dos manifestantes de invadir o Congresso, que está cercado por integrantes da Polícia Legislativa, seguranças e viaturas da Polícia Militar do DF.

Com a participação de sindicalistas, integrantes do MST e baderneiros profissionais, todos custeados pelo suado dinheiro do contribuinte, a manifestação não apenas ultraja o bom senso e a civilidade, mas afronta o que determina a legislação, uma vez que a Esplanada dos Ministérios, por determinação constitucional, é área de segurança nacional.

A democracia deve ser exercida em todos os seus matizes, desde que ao conjunto legal do País seja dado o devido respeito. Quem está na parte interna do Congresso Nacional teme a possibilidade de uma invasão, a exemplo do que ocorreu em 6 de junho de 2006, quando Bruno Maranhão comandou um grupo de criminosos que, sob a desculpa de pleitearem terras agricultáveis, depredaram vários locais da Câmara dos Deputados, inclusive o Salão Verde.

O movimento criminoso que levou tensão aos freqüentadores do Congresso foi orquestrado pelo Partido dos Trabalhadores, sob a batuta de Luiz Inácio da Silva, agora um bem sucedido lobista de empreiteira. A incursão dos sindicalistas está sendo considerada um tiro no pé em termos políticos, pois o Congresso pode até ceder à pressão dos manifestantes, mas mandará a devida resposta ao Palácio do Planalto.

É importante lembrar que durante a campanha presidencial de 2014, a petista Dilma Vana Rousseff usou o termo “nem que a vaca tussa” para garantir que os direitos trabalhistas não sofreriam qualquer mudança. Independentemente da promessa de campanha feita pela presidente da República, partiu do próprio Palácio do Planalto a iniciativa de alterar os direitos dos trabalhadores, decisão tomada na esteira da necessidade do governo de promover um ajuste fiscal e cortar gastos.

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