Missa encomendada – A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (14), durante entrevista, que divulgará nas próximas horas o nome do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que ocupará a vaga aberta na esteira da aposentadoria precoce de Joaquim Barbosa. A entrevista foi concedida a seis blogueiros chamados de progressistas, simpatizantes do governo, convidados pelo Palácio do Planalto.
Entretanto, a presidente Dilma não quis antecipar quem indicará para assumir vaga aberta desde 31 de julho de 2014. Com isso, Dilma bate o recorde de maior tempo para indicar um ministro da Suprema Corte.
Entre os nomes mais cotados estão o do jurista paranaense Luiz Fachin, que tem apoio de integrantes da cúpula do PMDB, e os de três ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ): Benedito Gonçalves, Mauro Campbell e Luiz Felipe Salomão. A informação foi prestada por Paulo Moreira Leite, do Blog Brasil 247.
Segundo postagem da Revista Fórum, Dilma ainda afirmou que acha que “o Brasil deve voltar a crescer a partir do final do ano” e que “tem gente que acha que isso pode acontecer já no começo do segundo semestre, mas ela ainda acha que só no final do ano é que a recuperação se iniciará”.
Respondendo à pergunta de Cynara Menezes, do Blog Socialista Morena, sobre se a presidente concordava com capa da Carta Capital ressaltando que o verdadeiro presidente é o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a presidente respondeu que “a capa é só jornalística e que não se coaduna com a realidade sob qualquer hipótese”, afirmou a Revista Fórum.
Sobre a tensão com o Congresso Nacional, que está prestes a votar os projetos do ajuste fiscal e da terceirização, a presidente teria afirmado: “Tem uma tensão no Congresso, mas nós nunca perdemos uma votação como aquela MP da CPMF, que significou menos R$ 40 bilhões para o governo”.
Dilma fez referência à derrota do governo Lula em votação no Congresso que acabou por extinguir a CPMF, em dezembro de 2007. É importante ressaltar que à época a relatora do projeto de extinção da CPMF foi a senadora Kátia Abreu, atual ministra da Agricultura. Ou seja, na política verde-loura vergonha é mercadoria em extinção.
Estavam presentes à entrevista também Altamiro Borges, do Blog do Miro; Luis Nassif, do Blog do Nassif; Maria Ines Nassif, da Carta Maior; e Renato Rovai, do Blog do Rovai (Revista Fórum). (Por Danielle Cabral Távora)
