Alta frequência – É cada vez mais comum ver alguém com a Síndrome do Pensamento Acelerado. As pessoas com a síndrome têm dificuldades em relaxar a mente e organizar as ideias, pois a necessidade de se manter conectado a tudo que acontece à sua volta e o ritmo frenético se tornaram um hábito em nossas vidas.
Essa é uma condição moderna que tem como causas o ritmo alucinante das grandes cidades, com overdoses diárias de informações e obrigações que afetam a saúde emocional de uma boa quantidade de pessoas. Outros exemplos de situações que ocorrem com muito mais frequência nas últimas décadas são: depressão, estresse, síndrome do pânico e nomofobia (medo de ficar sem celular).
De acordo com especialistas, a síndrome do pensamento acelerado não é uma doença, mas um sintoma vinculado a quadro de transtorno de ansiedade. Geralmente a vulnerabilidade maior se dá em pessoas que são avaliadas constantemente por conta das suas obrigações profissionais, não podendo desligar um minuto sequer, caso contrário o trabalho é comprometido. Executivos, jornalistas, escritores, publicitários, professores e profissionais da saúde fazem parte deste grupo de profissionais.
O sintoma mais relatado entre quem tem a síndrome do pensamento acelerado é a sensação de estar sendo esmagado pela rotina, ou seja, aquela sensação de que 24 horas são insuficientes para cumprir o que se tem planejado para o dia. Ainda há o sentimento persistente de apreensão, falta de memória, déficit de atenção, irritabilidade e sono alterado. Outra característica bem comum é o humor flutuante.
Porém, o esgotamento mental é o que mais a afeta as pessoas que sofrem desta síndrome. Elas não conseguem desacelerar os seus pensamentos, que normalmente se convertem em cansaço físico também. Isso se deve ao fato do córtex cerebral, a camada mais evoluída do cérebro, “roubar” a energia que deveria ser utilizada em músculos e outros órgãos. (Por Danielle Cabral Távora)
