Pátria educadora: Dia Mundial da Educação é comemorado com o Brasil na rabeira do ensino global

educacao_12Fim de linha – No dia 28 de abril comemora-se o Dia Mundial da Educação, mas, infelizmente, o Brasil não tem muito que festejar. Com índices desanimadores, cortes no orçamento e descontinuidade em programas no setor, a educação brasileira deixa muito a desejar quando comparada a de outros países. Mesmo aqueles em condições muito piores dos que a nossa.

Para a deputada federal Professora Dorinha (TO), a “educação é, de longe, o principal legado e a base primordial para que uma nação seja justa e soberana”. A parlamentar acredita que “um país que valoriza e respeita o seu professor e que preza pela qualidade do ensino certamente desenvolve cidadãos de opinião e uma sociedade mais igualitária”.

A deputada democrata acredita na educação “como um meio para garantir oportunidades iguais de acesso a melhores condições de vida e de trabalho” e por isso é preciso se engajar na defesa dessa bandeira.

De acordo Dorinha, o dia 28 de abril, mais do que comemorar o Dia Internacional da Educação, serve para lembrar o compromisso assumido para que a educação seja um direito ao alcance de todos. “No Brasil, esse tema deve ser suprapartidário e a implementação do Plano Nacional de Educação é fundamental para que o ensino público brasileiro dê o salto de qualidade que tanto necessita”, afirma.

O Brasil é um dos países que mais investem em educação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, mesmo investindo 5% do seu PIB em educação, o gasto por aluno ainda é muito pequeno. Ou seja, se não houver uma profunda reforma no sistema educacional, o resultado será insatisfatório. Em pouco anos, teremos quase o dobro do gasto de hoje para colher os mesmos resultados pífios.

Segundo relatório da Unesco, o Brasil “está entre os 53 países que ainda não atingiram e nem estão perto de atingir os Objetivos de Educação para Todos até 2015”. De acordo com o relatório, o grande nó crítico do país é a qualidade da educação, especialmente em relação ao aprendizado. O aluno está na sala de aula, mas não aprende. É uma exclusão intraescolar: 22% dos alunos saem da escola sem capacidades elementares de leitura e 39% não têm conhecimentos básicos de matemática.

Ao tomar posse em seu segundo mandato, a petista Dilma Rousseff estreou o slogan “Pátria Educadora”, mais uma fanfarrice dos marqueteiros palacianos, que propulsados pelo suado dinheiro do contribuinte embrulham o engodo em papel de presente. O Brasil está longe de ser um país que prioriza a educação, como sugere a frase mentirosa adotada pelo governo petista.

É importante destacar que o PT tem um projeto totalitarista de poder, que só avançará no rastro da ignorância e da desinformação da população. Não é preciso doses extras para detectar que em regimes ditatoriais a falta de investimentos em educação é condição básica para a perpetuação do autoritarismo. Na melhor das hipóteses esses investimentos acontecem com o objetivo de doutrinar os desinformados.

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