Sem limite – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), na cidade de São Paulo, apresentou alta de 1,07%, na terceira prévia de abril. Na apuração relativa à segunda prévia, a taxa subiu de 0,68% para 0,88%.
O IPC é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas: começou a ser calculado em janeiro de 1939. Desde 1973, o IPC vem sendo calculado pela FIPE. O levantamento é feito sobre o consumo das famílias com renda até dez salários mínimos.
Cinco dos sete grupos pesquisados tiveram elevação de preços, mantendo-se na liderança o grupo habitação que aumentou de 2,06% para 2,38%. Em alimentação, a taxa passou de 0,47% para 0,78%. No grupo transportes, foi constatada alta de 0,14% – mais do que o dobro do registrado na medição passada (0,06%). Em saúde, a taxa avançou de 0,64% para 1,07% e, em vestuário, de 0,92% para 0,99%.
No grupo despesas pessoais, porém, os preços caíram em média 0,22% intensificando a queda de 0,04% registrada na última apuração. Em educação, o índice permaneceu estável em 0,11%.
A terceira prévia do IPC refere-se às oscilações de preços no período de 24 de março a 22 de abril, comparadas ao período de 22 de fevereiro a 23 de março. O resultado do mês completo será divulgado no próximo dia 5 de maio.
A situação da economia brasileira é tão grave, que há muito as famílias mudaram hábitos de consumo, cortando produtos na hora das compras e substituindo marcas.
Lamentavelmente, por incompetência da presidente Dilma Rousseff, que adotou medidas econômicas equivocadas e ineficazes, o Brasil voltou ao macabro período em que o salário do trabalhador acaba e o mês continua. Isso porque a inflação real, muito diferente da oficial, vem devorando de maneira covarde o suado dinheiro do cidadão.
Para que os leitores do UCHO.INFO consigam avaliar a extensão do estrago patrocinado pelo PT em apenas doze anos, cujo conserto exigirá cinco décadas de esforços contínuos, o salário mínimo ideal para o mês de março, fixado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), é de R$ 3.186,92.
O Partido dos Trabalhadores, que sempre incensou as pesquisas do DIEESE, é o mesmo que afirma ser uma apoteótica conquista um salário mínimo de R$ 788. Como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.