Punhalada oficial – Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) afirmou nesta quarta-feira (29) que a Medida Provisória 665 é a convalidação da fraude eleitoral. Sob protesto do senador, a medida foi aprovada na comissão mista que analisou a matéria que agora deve ser votada nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.
Caiado mostrou indignação diante de um texto que corta direitos básicos dos trabalhadores, como seguro-desemprego e abono salarial. Para o democrata goiano, o governo trai os próprios ideias que balizaram a criação do Partido dos Trabalhadores e questiona o modelo de ajuste fiscal governista.
“O Brasil só vai voltar a crescer quando aprovarmos o impeachment da presidente da República”, disparou.
“Essa Medida Provisória convalida a fraude eleitoral. Dilma mentiu na campanha ao dizer que os direitos trabalhistas eram intocáveis. O texto é tão afrontoso que o próprio presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que se a MP não tivesse sido editada no recesso parlamentar teria devolvido ao Planalto”, argumentou.
“A capacidade do ministro Joaquim Levy (Fazenda) em fazer conta é impar, mas a capacidade criativa do ministro Levy é muito pouca porque ele está enfrentando a crise repassando para o cidadão, que nada tem a ver com isso, o pagamento dessa dívida que é devido a má gestão e a corrupção de um governo que traiu a opinião pública praticou a fraude eleitoral”, acrescentou.
Ronaldo Caiado mais uma vez criticou a postura do governo petista de Dilma Rousseff ao cortar apenas no bolso do trabalhador com a manutenção da supermáquina petista.
“O governo deveria ter a humildade de fazer um censo para mostrar o tamanho da sua máquina. E o pior é que esse tipo de medida, como a MP 665, não vai adiantar nada. O trabalhador vai ter mais essa cota de sacrifício sem o governo fazer sua parte. É inadmissível”, disse.