Mesmo com a atividade econômica em queda e o desemprego em alta, BC deve elevar a taxa de juro

juros_18Descendo a ladeira – Em dezembro de 2008, quando o então presidente Luiz Inácio ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a elevação do consumo, como forma de enfrentar os efeitos colaterais da então crise internacional, o UCHO.INFO foi categórico ao afirmar que a decisão era absurda e provocaria danos graves à economia nacional. Na ocasião, o máximo que os palacianos conseguiram fazer foi acusar-nos de torcer contra o Brasil, quando, na verdade, nosso compromisso maior é defender o País e todos os seus cidadãos das mazelas do poder.

O tempo passou e a dura realidade econômica está em cena para ser conferida. Não se trata de bola de cristal ou profecia do apocalipse, como sempre afirma o site, mas de postura profissional e responsável diante dos fatos. O que Lula e Dilma Rousseff fizeram com a economia brasileira nos últimos doze anos é no mínimo crime de “lesa pátria”. Tentar impulsionar a economia no rastro do consumo através do crédito fácil foi uma atitude insana tomada pelos integrantes do governo do PT, que è época estavam preocupados com a popularidade de Lula e a eventual eleição de Dilma.

Incauta, grande parte da população acreditou nas palavras embusteiras de Lula e saiu às compras no melhor estilo estouro da boiada. Não demorou muito tempo para que o endividamento recorde das famílias e a inadimplência elevada tomassem conta do cenário verde-louro. O estrago foi tamanho, que o PT precisou reinventar a classe média, sob pena de não o fazendo ter de enfrentar uma generalizada intifada por parte dos enganados.

O quadro se agravou e Dilma Rousseff, em seu segundo mandato, se viu obrigada a entregar o comando da economia a alguém do mercado financeiro. O escolhido foi Joaquim Levy, ministro da Fazenda, que mesmo sem traquejo político tenta emplacar o pacote de ajuste fiscal, o que depende do bom humor do Congresso Nacional. Enquanto isso não acontece, a economia brasileira está na rota do descenso, sendo que, como sempre, a conta acabou no bolso dos menos aquinhoados.

A inflação, o mais temido fantasma econômico, não dá trégua e por conta disso o Banco Central deve novamente elevar a taxa básica de juro, a Selic. Tal decisão comprometerá ainda mais a indústria e o comércio, que adotaram as demissões de trabalhadores como estratégia de sobrevivência. Não faz muito tempo, o UCHO.INFO afirmou que em algum momento as demissões seriam a única saída para conter a inflação e reequilibrar a economia. E de novo fomos alvo de críticas disparadas a partir do Palácio do Planalto.

A atividade econômica está em queda e o desemprego em alta, mas o Banco Central sinaliza com a possibilidade de elevação da Selic de 12,65% para 13,25% ao ano. Isso significa que, em 2008, Lula posou como Messias tupiniquim ao apostar no consumismo e no crédito fácil, deixando para sua sucessora, Dilma Rousseff, a fantasia de Malévola, sempre disposta a sacrificar a população e a prejudicar ainda mais uma economia que patina no pântano da incompetência oficial.

Na opinião dos jornalistas do site, a economia brasileira não sairá do marasmo antes de cinco anos. Isso porque a queda no consumo já compromete a arrecadação tributária, que por sua vez impacta nos investimentos do governo. Com isso, a economia não sai do atoleiro e a crise dispara.

Quando usou a frase “nunca antes na história deste país” para estocar os adversários políticos, Lula sequer pensou que seu balbuciar insano poderia ser um vaticínio contra si mesmo. A grande questão que fica na esteira dessa filosofia de botequim de porta de fábrica é saber de quem Dilma recebeu a herança maldita. Se do seu criador político-eleitoral ou dela própria. Eis a pergunta que não quer calar. E PT saudações!

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