Vergonha nacional – Ministro da Saúde, o petista Arthur Chioro fez um esforço descomunal para negar o fato de que há no Brasil uma epidemia de dengue, mas diante dos números apresentados por assessores foi obrigado a reconhecer a realidade, fruto da incompetência de um governo fanfarrão e corrupto. Na segunda-feira (4), durante evento na cidade de São Paulo, Chioro custou a aceitar os parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que fixa em 300 casos por 100 mil habitantes a linha de corte do cenário epidêmico da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) diz que Chioro tenta criar uma cortina de fumaça para esconder a negligência do governo federal na prevenção à doença. Dos R$ 13,760 milhões programados para o programa de Coordenação Nacional da Vigilância, Prevenção e Controle da Dengue receber em 2015, até agora nada foi pago, conforme está divulgado no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).
“O que evita que a dengue prolifere são políticas públicas de prevenção. Agora que o Ministério da Saúde não cumpriu com seu dever, vem o ministro querer corrigir a Organização Mundial da Saúde (OMS) negando a existência de uma epidemia de dengue no Brasil. A que ponto chegamos: temos um ministro da Saúde que trocou o método científico pelo método petista de checar fatos”, criticou Caiado.
Como fiel seguidor da cartilha rasteira do Partido dos Trabalhadores, Arthur Chioro busca desculpas para minimizar a responsabilidade da legenda e principalmente da fracassada administração da “companheira” Dilma Vana Rousseff, que continua a chacoalhar no terremoto que impulsiona a grave crise político-institucional que coloca o País na berlinda. Como se os brasileiros fossem incapazes de pensar, Chioro abusou das comaprações.
“Tivemos redução do número de casos, de ocorrências graves, dos óbitos. De certa forma, em algumas localidades, o bom ano passado fez com que se desarmasse a mobilização da sociedade e de algumas ações”, avaliou o ministro. Em relação ao mesmo período de 2014, o aumento foi de 234,5%. Chioro comparou a situação deste ano também com 2013, quando no mesmo período foram registradas 1,4 milhão casos da doença. “Nós ainda temos uma redução de 48% [sobre 2013]”, disse.
Falácias vermelhas
O governo petista de Dilma Vana Rousseff está a um passo da bancarrota, por isso adota as chamadas “pedaladas fiscais” e dá calote em muitos programas essenciais que constam do orçamento da União, mas que ficam apenas na seara contábil, pois entre a dotação de verba e o efetivo desembolso do dinheiro há uma enorme diferença.
Em meados de 2006, prestes a estrear na campanha rumo à reeleição, Luiz Inácio da Silva, o agora lobista Lula, disse em tom messiânico que a saúde pública brasileira estava a um passo da perfeição.
A ousadia do ex-metalúrgico foi tamanha, que ele chegou a sugerir a Barack Obama que adotasse nos Estados Unidos o modelo brasileiro do Sistema Único de Saúde, o SUS. Meses depois de balbuciar tais sandices, Lula admitiu ter mentido sobre a saúde brasileira, alegando que tudo não passou de uma estratégia de campanha.
Que nove entre dez petistas mentem todos os brasileiros de bem sabem, mas não se pode aceitar a continuidade dessa onda de mitomania que varre o Brasil em todos os quesitos.
Assim como outros setores, a saúde pública é caótica, situação que não é pior porque muitos cidadãos migraram para planos privados de assistência médica, que também sangra à sombra da ineficiência. Como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.