É bom saber – De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de dois bilhões de pessoas, ou seja, um terço da população mundial, têm hepatite. “A maioria das pessoas descobre ser portadora de hepatite com exames de rotina, como a triagem para doação de sangue”, revela a Dra. Cátia Rejania Ribeiro, hepatologista do Hospital Samaritano, de São Paulo.
É importante destacar que, em geral, as pessoas ainda não sabem a diferença entre as hepatites A, B e C, seus sintomas e tratamentos. Normalmente, quando diagnosticada, o quadro já está muito avançado. Por isso é importante fazer sempre todos os exames e um acompanhamento médico pelo menos uma vez ao ano.
Conheça os tipos de hepatite:
Tipo A
É transmitida normalmente por meio de alimentos e contato pessoal. Dura aproximadamente um mês. É uma infecção leve e cura sozinha. Possui vacina. A cada ano, 1,4 milhão de pessoas contraem hepatite tipo A.
Tipo B
É transmitida principalmente por meio de relação sexual e contato sanguíneo, como no compartilhamento de seringas. Age de forma silenciosa no fígado por até 30 anos e pode, em estágio avançado, ocasionar cirrose, câncer de fígado ou óbito. É possível, por meio do tratamento, conviver com a doença, controlando-a, mas sem grandes chances de cura. 240 milhões de pessoas vivem com a infecção crônica causada pela hepatite tipo B.
Tipo C
É, atualmente, a maior epidemia da humanidade, cinco vezes maior que Aids. Sua transmissão é por contato sanguíneo, como transfusões, seringas, dentistas e demais procedimentos. A transmissão por relação sexual é muito baixa. São cerca de 200 milhões de pessoas portadoras de hepatite tipo C no mundo. Responde por 40% do volume de transplante de fígados.
Sintomas
Febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, enjoo, vômitos, perda de apetite, urina escura, icterícia (olhos e pele amarelados) e fezes esbranquiçadas para quadros agudos de hepatite.
(Por Danielle Cabral Távora)