Piada pronta – Além da incompetência que levou o Brasil a uma crise econômica grave e preocupante, a presidente Dilma Vana Rousseff agora tenta mostrar aos brasileiros o seu talento (sic) humorístico. Na quinta-feira (21), no Itamaraty, aos jornalistas que cobriam a visita oficial do presidente uruguaio Tabaré Vázquez, a petista afirmou que os cortes no Orçamento de 2015 não paralisarão o País.
“Tem gente que acha que o contingenciamento do governo vai ser pequeno. Não vai. Vai ser um contingenciamento – e eu dou o conceito, não o número – não grande, tão grande que não seja necessário, nem tão pequeno que não seja efetivo. Ele tem de ser absolutamente adequado”, disse Dilma, sem expressar qualquer rubor facial.
Sabem os brasileiros de bem que o Palácio do Planalto tem um elevado estoque de pílulas de mitomania, mas somente os insanos são capazes de acreditar em declaração tão estapafúrdia. O Brasil está parado desde o início da era Lula, sendo que os lampejos de desenvolvimento foram fruto da pirotecnia oficial, que ajudou o PT a manter durante alguns anos uma aprovação popular mentirosa.
Não bastasse a incompetência que grassa nos escaninhos do governo petista, o País paralisou na esteira da crise econômica e principalmente no vácuo dos efeitos colaterais do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade. Desde março de 2014, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Lava-Jato, que pôs fim à roubalheira na Petrobras, nada de produtivo acontece no Brasil, que afunda dia após dia.
Se a situação já era grave no primeiro governo de Dilma Rousseff, tornou-se ainda pior no segundo mandato, pois um corte de aproximadamente R$ 70 bilhões (de chofre o governo queria enxugar R$ 80 bilhões) colocará o Brasil no acostamento do desenvolvimento.
Dilma pode mentir como e quanto quiser, mas não pode querer camuflar a realidade, como se o Brasil fosse o fabuloso país de Alice, aquele das maravilhas. Durante a corrida presidencial de 2014, a presidente-candidata abusou da mitomania, o que desde então dá à oposição o direito de falar em “estelionato eleitoral”.
Na quinta-feira, o editor do UCHO.INFO conversou com o diretor de uma das maiores e mais importantes consultorias financeiras do País e ouviu que o Brasil simplesmente parou. Fosse pouco o crescente índice de desemprego, o governo tenta aniquilar a economia com medidas utópicas, como, por exemplo, a mudança nos direitos trabalhistas (leia-se seguro desemprego). Os palacianos tentam endurecer as regras de acesso ao seguro desemprego no momento em que aumenta o número de desempregados.
Fora isso, as empresas investigadas na Operação Lava-Jato estão a um passo da bancarrota, o que significa demissões em massa. O governo tem conhecimento da situação, mas falta coragem aos seus integrantes para adotar medidas que salvem as empresas e mantenham os empregos, que, diga-se de passagem, são dezenas de milhares. Ao leitor pode parecer absurda a tese ora defendida pelo site, mas é preciso compreender que a corrupção foi cometida por pessoas, não por empresas.
No Congresso Nacional, deixando-se o ufanismo petista de lado, a sensação que domina o Parlamento é que a crise de fato há de chegar a partir de agosto próximo, período do ano em que normalmente a economia acelera o ritmo por causa das festas de final de ano. Como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.