Descendo a ladeira – Nesta sexta-feira (19), o Banco Central informou que após encolher 0,2% nos três primeiros meses de 2015, o nível da atividade econômica brasileira iniciou o segundo trimestre deste ano com uma contração ainda maior e acima da projetada por analistas de mercado. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve como prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,84% em abril ante março, na série dessazonalizada. O indicador só reforça o cenário de crise econômica marcada pela debilidade da indústria e do desaquecimento do comércio.
De acordo com pesquisa feita pela agência Reuters, o resultado de abril foi bem pior do que a mediana das expectativas feitas por analistas, que apostavam em uma queda de 0,40%. A projeção indica que a economia brasileira poderá entrar em recessão já em 2015, visto que cenário de duas quedas consecutivas no desempenho do PIB configura, na linguagem dos economistas, “recessão técnica”.
No comparativo com abril de 2014, a queda foi de 3,29% na série dessazonalizada, e de 3,13% na série observada. No acumulado do ano, o encolhimento foi de 2,48%; e no acumulado dos últimos doze meses, de 1,38%.
De acordo com o Banco Central, a atividade econômica do país vem mostrando fragilidade de forma disseminada entre todos os seus setores. Enquanto as vendas do varejo recuaram 0,4% em abril sobre março, na pior marca para o mês em doze anos e bem abaixo das expectativas do mercado; a produção industrial brasileira caiu 1,2%, no terceiro resultado mensal negativo.
Os dados têm como pano de fundo um cenário econômico marcado por ajuste fiscal, juros e inflação em alta, deterioração do mercado de trabalho e da confiança do consumidor.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.
Em dezembro de 2008, o então presidente Luiz Inácio da Silva ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros o aumento do consumo, como forma de combater os efeitos da crise internacional.
Em seguida, Lula chamou a crise de “marolinha”, como se tal situação pudesse ser tratada com irresponsabilidade e desdém. Na ocasião, o UCHO.INFO afirmou sem medo de errar que a receita do governo do PT seria desastrosa, a ponto de provocar, em poucos anos, um estrago descomunal na economia.
Como se não bastasse, Dilma Rousseff, a presidente, passou quatro anos batendo cabeça ao escolher medidas de estímulo à economia, operação que teve o petista Guido Mantega como operador. Ou seja, o primeiro mandato de Dilma foi marcado por seguidos equívocos, o que comprometeu sobmaneira a economia nacional, como é possível constatar no quadro atual, grave e preocupante. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)