Desemprego cresce em maio e acirra a crise econômica que vem tirando o sono dos brasileiros

desemprego_05Descendo a ladeira – Contrariando os discursos de campanha da petista Dilma Rousseff, a crise econômica brasileira se agrava a cada dia que surge, sem que as autoridades consigam adotar alguma medida para reverter o caos. O máximo que os palacianos têm conseguido fazer é disponibilizar combustível para alimentar a fogueira da crise, que vem tirando o sono dos cidadãos de bem e que trabalham de maneira árdua para sustentar um governo incompetente, paralisado, perdulário e corrupto.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), A taxa de desemprego pesquisada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,7% em maio, ante 6,4% em abril, conforme dados sem ajuste sazonal. Trata-se da a maior taxa para um mês de maio desde 2010, quando o desemprego alcançou a marca de 7,5%. O resultado ficou dentro do intervalo fixado pelos economistas, entre 6,10% e 6,80%, mas acima da mediana prevista de 6,60%.

Em relação à remuneração média real do trabalhador a situação na destoa da crise que chacoalha o Brasil, registrando, em maio, queda de 1,9%, na comparação com o mês anterior. Considerando o mês de maio de 2014, o rendimento do trabalhador teve queda de 5%.

Levando-se em conta o fato de a inflação oficial estar acima de 8%, a perda do trabalhador como um todo ultrapassa o patamar de 14%. Porém, a elevação de preços de produtos e serviços, assim como dos administrados (água, luz, combustível e transporte), se deu muito além do IPCA.

Quando o UCHO.INFO afirma que a equipe econômica do atual governo erra sobremaneira ao se debruçar apenas sobre o pacote de ajuste fiscal, negando-se a olhar a economia de forma macro, os inquilinos do Palácio do Planalto nos dedicam críticas, como se a realidade dos fatos não pudesse ser noticiada.

Ao contrário do que pregam os estafetas governamentais, o pior da crise ainda está por vir, sendo que a solução para o caos não chegara tão cedo. Como se fosse pouco, o Palácio do Planalto conseguiu aprovar, em meio a muita discussão e discursos oposicionistas, o projeto que reduz a desoneração da folha de pagamento. Em outras palavras, o nível de desemprego deve subir, pois por questões de sobrevivência as empresas serão obrigadas a demitir.

Segundo o IBGE, o rendimento médio do trabalhador brasileiro, em maio, já descontados os efeitos da nefasta inflação, foi de R$ 2.117,10. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário mínimo ideal em maio deveria ser de R$ 3.377,62. Traduzindo, o salário médio do trabalhador, no quinto mês do ano, equivaleu a 62% do ideal.

Considerando que o meso IBGE informou, tempos atrás, que dois terços da população brasileira recebem menos de dois salários mínimos mensais, ou seja, menos de R$ 1,6 mil, o trabalhador voltou a conviver com o fatídico binômio que mescla o fim do salário e a continuidade do mês. Mesmo assim, Dilma insiste em vender o Brasil como o País de Alice, aquele das fabulosas maravilhas.

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