Parafuso solto – Atolada no escândalo do Petrolão e investigada na esteira da Operação Lava-Jato, a petista Gleisi Helena Hoffmann não vive um bom momento. A senadora que, como ministra chefe da Casa Civil, levou para o Palácio do Planalto um pedófilo (Eduardo Gaievski) para cuidar das políticas do governo federal para crianças e adolescentes, tem se esmerado em produzir declarações absurdas.
Na última semana, a parlamentar paranaense tentou provar que a crise econômica brasileira é uma invenção da mídia, pois as mulheres continuam a comprar cosméticos e existem filas no parque Beto Carrero.
No Paraná a tese provocou gargalhadas e os mais criativos chegaram a sugerir que que a senadora desejava substituir índices econômicos, como INPC e IPCA, pelo “Índice Beto Carrero”.
Passado o momento crucial da declaração galhofeira, o besteirol de Gleisi não para de aumentar. Nesta semana garantiu seu lugar no anedotário nacional ao proclamar que o “TCU é feio” por cumprir sua função constitucional de fiscalizar as contas da presidente e apontar ilícitos contábeis gravíssimos como as “pedaladas fiscais”.
“Só peço o favor a esses senhores, que já foram políticos, que já usaram tribuna e que se manifestam politicamente: parem de dizer que suas razões são técnicas porque, além disso, não ser verdadeiro, é feio”, disse Gleisi em discurso na tribuna do Senado, na última segunda-feira (10). A insana verborragia de Gleisi Hoffmann foi considerada uma das mais estultas avaliações políticas que já se ouviu na tribuna do Senado, um local que nos últimos tempos tornou-se endereço pródigo para falas sem sentido.
A falta de noção de Gleisi é bem conhecida e vem divertindo quem acompanha a política há alguns anos. Um exemplo clássico foi quando ela defendeu a triplicação do preço que o Brasil paga ao Paraguai pela energia gerada pela binacional usina de Itaipu. A ideia era beneficiar o bispo esquerdista Fernando Lugo, que ocupava a presidência do país vizinho.
Indagada se tal proposta não impactaria o preço da energia, a petista garantiu que não, pois o “Tesouro bancaria o custo”. Uma fala que sugere que a senadora imagina que o Tesouro alcançou a autonomia e que seus recursos podem ser produzidos por geração espontânea.
