Marcha das Margaridas: grupo chega à Esplanada e protesta contra impeachment de Dilma

marcha_margaridas_01Pau mandado – Nesta quarta-feira (12), a 5ª Marcha das Margaridas, movimento que reúne mulheres trabalhadoras do campo, indígenas, quilombolas e sindicalistas, chegou no final da manhã à Esplanada dos Ministérios.

O grupo acabou causando confusão no acesso a uma das regiões mais movimentadas de Brasília, como se ultrajar o direito de ir e vir do cidadão não fosse um atentado contra a Carta Magna. De acordo com a organização, a marcha conta com 100 mil manifestantes e é mais uma das muitas “missas encomendadas” para defender o PT, partido que na última década demonstrou inconteste vocação para o banditismo político.

Pelo menos em parte, a marcha é uma resposta aos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que está mergulhada em grave crise político-institucional, além da crise econômica e moral que sacode o País. Ciente de que o conjunto de pedaladas fiscais cometidas em 2014 pode lhe custar o mandato, Dilma vem apelando a tudo e todos para se manter no poder.

“Viemos de todos os cantos para dar um recado ao Congresso Nacional. Peço a todas que deem as costas ao Congresso. Repudiamos as manobras golpistas, tentando impor seu projeto de poder”, discursou aos manifestantes Carmen Foro, vice-presidente da CUT. “Queremos dizer que as Margaridas do Brasil vão ocupar as ruas deste País para garantir a democracia”, ressaltou.

Ainda nesta quarta, as manifestantes ficaram de receber a presidente Dilma Rousseff, no Estádio Mané Garrincha, com uma faixa marcada pela inscrição “Fica Dilma. Em Defesa da Democracia”.

É no mínimo sandice de encomenda falar em defesa da democracia quando o governo do PT mergulhou em seguidos escândalos de corrupção, permitindo que “companheiros” e aliados surrupiassem o suado dinheiro do contribuinte, o que de chofre significa crime de lesa pátria.

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