Palco da polêmica – Independentemente da dieta em questão, com modismo ou não, a proteína está sempre em alta. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, 62% da população afirmam priorizar a proteína nas refeições.
Assim, a proteína é, sem dúvida, um nutriente essencial para uma vida saudável, imprescindível para o crescimento e reparação dos tecidos e para a produção de enzimas, hormônios, neurotransmissores e anticorpos.
A proteína também é fonte de energia e fundamental para o ganho de massa muscular e para um bom desempenho nas atividades físicas. Entretanto, especialistas afirmam que a maioria das pessoas já come proteína suficiente e há uma tendência em consumir mais do que o necessário, o que pode trazer problemas para a saúde.
Uma overdose de proteína pode sobrecarregar os rins e ainda interferir na absorção de cálcio, o que pode levar à osteoporose. No mais, problemas no fígado, aterosclerose e doenças cardíacas também podem estar ligadas ao excesso de proteína.
A quantidade ideal de proteína diária depende da composição corporal, estilo de vida e objetivos de cada um. Obviamente, um atleta de alto rendimento não consumirá a mesma quantidade que um idoso sedentário. Mas a referência é 0,8 gramas por quilo do seu peso ideal. Outra referência seria que a proteína representasse de 10 a 35% das calorias diárias.
Mulheres grávidas e lactantes precisam de um adicional de 25 gramas de proteína por dia, bem como pessoas que têm câncer ou que precisam ganhar peso. (Danielle Cabral Távora)