Governo escala trio de petistas para explicações sobre protestos e escancara esquizofrenia oficial

edinho_silva_03Conversa fiada – Definitivamente o governo petista de Dilma Vana Rousseff é vítima de uma lufada que mescla autismo político com esquizofrenia administrativa. Isso porque os palacianos insistem em ficar longe da realidade política atual e ao desistem de querer guerrear com quem não quer guerra, no caso os brasileiros que defendem o fim da era petista. Esse cenário de degradação existencial do governo foi confirmado nesta segunda-feira (17), quando a presidente da República escalou o ministro Edinho Silva, da Comunicação Social, e os líderes do partido no Parlamento para expor aos jornalistas a análise palaciana acerca das manifestações de domingo (16).

Assim como Edinho Silva, o deputado federal José Nobre Guimarães (CE), líder do PT na Câmara, e o senador José Pimentel (CE), líder da legenda no Congresso, exibiram fala desconexa e fora da realidade que brotou das manifestações que marcaram o domingo (16) em todo o País. O trio, que não conseguiu esconder a preocupação com os efeitos colaterais dos protestos, tentou minimizar o movimento que ocorreu em todos os estados da federação e no Distrito Federal, cujo resultado foi a inserção de Lula e Dilma Rousseff no olho do furacão.

Sem revelar de forma clara a avaliação do governo sobre os protestos de domingo, a trinca de petistas abusou do palavrório ao tentar desviar o assunto, sendo que os jornalistas presentes à coletiva de imprensa insistiram no tema. Os escalados por Dilma falaram que o governo respeita as divergências, mas que é preciso combater a intolerância, como esse comportamento não fosse uma exclusividade do Partido dos Trabalhadores e das legendas esquerdistas que dão sustentação ao Palácio do Planalto.

Depois de uma década de roubalheira desenfreada na Petrobras, ação criminosa que á considerada o maior escândalo de corrupção da história moderna, os petistas disseram ser necessário combater o clima de ódio contra o PT, quando na verdade esse sentimento brota no próprio partido. Haja vista a recente declaração do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, que conclamou os companheiros para saírem às ruas entrincheirados e de armas em punho para defender Dilma, Lula e o PT. Além disso, os interlocutores palacianos afirmaram que não se pode concordar com o pessimismo e a intolerância que varre o País.

Tentando minimizar os protestos, mesmo que a ordem de Dilma tenha sido outra, Edinho Silva, José Nobre Guimarães e José Pimentel avançaram na seara do “non sense” e usaram temas como valorização do salário do trabalhador e avanço nos programas sociais como justificativa para defender um governo que ultrapassou as fronteiras do indefensável. A situação é tão grave, que o governo de Dilma Rousseff, que resultou de eleição legítima, pelo menos até agora, perdeu a legitimidade, o que explica a cobrança popular pelo impeachment da petista.

Para finalizar o que de chofre poderia ser classificado como ópera bufa da esquerda tupiniquim, o trio de “companheiros” disse que é preciso continuar defendendo a democracia e consolidar no Brasil o “Estado de Direito”, como se as centenas de milhares de manifestantes que saíram às ruas no domingo tivessem cobrado algo diferente. O PT protagonizou a era mais corrupta da história, ação que culminou com a Operação Lava-Jato, mas ousa falar em “Estado de Direito”.

Como vem afirmando o UCHO.INFO nos últimos meses, assim como faz o editor do site no programa “QUE PAÍS É ESSE?”, a renúncia de Dilma Rousseff seria não um sinal de derrota, mas um ato de grandeza que colocaria a petista nas galerias da história, pois permitiria ao País seguir o rumo da legalidade e do crescimento.

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