Pelo ralo – Em vez de cortar na própria carne para tentar equilibrar as contas públicas e tirar o País da grave crise econômica que ela própria colocou, a presidente Dilma Rousseff faz o caminho inverso: aumenta os gastos com a máquina pública e diminui os investimentos no Brasil.
Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) mostram que ao se comparar o intervalo de janeiro a julho de 2015 ao mesmo período do ano passado, a gestão da petista Dilma aumentou o custeio em R$ 52,9 bilhões e cortou em R$ 10,9 bilhões os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), incluindo restos a pagar de anos anteriores.
De acordo com o Siafi, de janeiro a julho de 2015 o custeio da máquina pública foi de R$ 321,8 bilhões, enquanto que no mesmo período de 2014 o valor foi de R$ 268,9 bilhões – ou seja, entre esses meses de 2014 e 2015 houve um aumento dos gastos públicos de 16,44%.
Em relação ao PAC, considerado a “menina dos olhos” do governo petista, os investimentos pagos entre janeiro e julho de 2015 sofreram queda de 47,6%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Neste ano, como também mostra o Siafi, foram previstos R$ 65,2 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento. Desse valor, o governo pagou apenas R$ 5,3 bilhões de janeiro a julho, ou seja, 8% do total previsto para este ano. Em 2014, dos R$ 62 bilhões destinados ao programa, o governo pagou R$ 9,2 bilhões no período entre janeiro e julho, isto é, 14,8% do total previsto para aquele ano. Esses valores não incluem restos a pagar de anos anteriores.
“Os dados apresentados pelo Siafi mostram o ‘jeito PT’ de governar: gasta-se muito e gasta-se mal e, enquanto isso, o Executivo castiga a população cortando investimentos que beneficiariam diretamente a todos”, criticou o presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN).
“E o pior é que quem paga a conta por essa má administração da máquina pública é o cidadão. Todo dia é anúncio de aumento de impostos, da energia elétrica, da gasolina. Aliás, itens que a presidente Dilma garantiu durante sua campanha eleitoral que jamais mexeria”, ressaltou o parlamentar. (Danielle Cabral Távora)