Índice de Confiança da Indústria chega ao menor nível da série e reforça a crise econômica

industria_18Sinal de alerta – No País de Alice inventado por Dilma Rousseff, a presidente, não há um dia sequer sem uma notícia desanimadora sobre a economia. Mesmo assim, a chefe do Executivo federal insiste em afirmar que é preciso acabar com o pessimismo e acreditar que a crise econômica atual é mera “travessia”. Contrariando os discursos oficiais que descem diariamente a rampa do Palácio do Planalto com o objetivo de ludibriar a opinião pública, a economia nacional caminha na direção do despenhadeiro.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice que mede a confiança da indústria recuou 1,6% entre julho e agosto, caindo de 69,1 para 68 pontos. Trata-se do menor patamar da série histórica mensal iniciada em outubro de 2005. No levantamento do mês anterior, o índice registrou alta de 1,5%. Ou seja, em dois meses a confiança da indústria andou de lado.

“A queda do ICI em agosto sugere que a alta do mês passado teria sido um evento passageiro. Fatores desfavoráveis, como os estoques excessivos e a demanda interna fraca, ainda predominam amplamente sobre os favoráveis, como a desvalorização cambial, na construção de expectativas em relação aos próximos meses”, destaca Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu meio ponto percentual em agosto, passando de 78,2% para 77,7%, o menor nível desde outubro de 1993 (77,1%). Isso mostra que certo estava o UCHO.INFO quando, em meados de 2005, afirmou que o Brasil dava, na ocasião, os primeiros passos no terreno da desindustrialização. À época, os palacianos, ocupados com a missão de resgatar Lula do escândalo do Mensalão do PT, se limitaram a afirmar que nosso alerta era fruto de alarmismo.

De acordo com a pesquisa da FGV, a queda do índice de confiança da indústria é resultado da piora das avaliações sobre o momento atual da economia brasileira e principalmente das expectativas em relação aos próximos meses.

Enquanto a economia desmorona aos poucos, Dilma está focada em produzir uma agenda positiva, como se o brasileiro não conhecesse a dura realidade do País. Como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

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