Show de incompetência – Em seus quase cinco anos de governo, a presidente Dilma Rousseff, apresentada ao eleitorado como a “gerentona” e a “garantia de continuidade”, deixou de utilizar uma média de 17,4% do orçamento total em recursos nos mais diversos setores do País, o que explica a grave crise que tira o sono dos brasileiros. Esse rasgo de incompetência, se traduzido em números financeiros, representa bilhões de reais que deixaram m de ser aplicados, todos os dias, em obras que melhorariam a infraestrutura do Brasil. Em 2015, as áreas mais atingidas pela má gestão petista foram, até agora, saneamento básico, transporte e agricultura.
Saneamento
De acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), com base no orçamento fiscal e da seguridade social, de 1º de janeiro a 1º de setembro deste ano, 79,2% dos recursos executados para o saneamento básico no país deixaram de ser aplicados. Dos R$ 2,7 bilhões previstos, em 2015, na Lei de Orçamento Anual (LOA) para o setor, o governo federal executou apenas R$ 579,7 milhões. Ou seja, até agora, R$ 2,2 bilhões deixaram de ser aplicados em obras ligadas ao saneamento básico no Brasil. Se até o final do ano o governo não utilizar tais recursos, eles serão perdidos e não poderão mais ser aplicados.
O cenário mudou, entretanto, em 2014, ano em que a presidente Dilma conseguiu ser reeleita. As informações do Siafi mostram que, por causa do ano eleitoral, houve menos “desperdício” de dinheiro público. No ano passado, o Executivo deixou de aplicar “apenas” 25,5% dos recursos destinados para o saneamento. Dos R$ 2,2 bilhões previstos para aquele ano, o Palácio do Planalto utilizou R$ 1,6 bilhão, isto é, deixou de aplicar R$ 581,2 milhões em saneamento no Brasil.
Transportes
Outro setor também esquecido pela gestão Dilma Rousseff, em 2015, foi o de transportes. De acordo com o Siafi, o governo não utilizou, até agora, 57,3% do dinheiro executado para a área. Dos R$ 25,7 bilhões previstos para este ano, o Executivo utilizou R$ 10,9 bilhões para obras de transporte no Brasil. Ou seja, até o momento, R$ 14,7 bilhões não foram utilizados e poderão ser perdidos, caso sejam esquecidos.
Em uma comparação com 2014, ano eleitoral, o governo Dilma Rousseff também “desperdiçou” menos recursos públicos para o setor. Segundo o Siafi, com base no orçamento fiscal e da seguridade social, dos R$ 26 bilhões dotados na LOA, o Executivo se comprometeu a gastar a R$ 21,1 bilhões, o que significa que ele “desperdiçou apenas” R$ 4,8 bilhões (18,7%).
Agricultura
A agricultura é outro setor que tem deixado de receber investimento do Executivo em 2015. De janeiro a setembro deste ano, dos R$ 28,4 bilhões previstos, o governo utilizou apenas R$ 18 bilhões e deixou de aplicar R$ 10,3 bilhões (36,5%). O valor corre o risco de ser perdido, caso não seja investido até o final do ano.
Comparando-se ao investimento em agricultura no ano de 2014, em que a presidente Dilma tentava a reeleição, a aplicação de recursos foi maior. Dos R$ 24,6 bilhões previstos, a gestão da petista utilizou R$ 18,8 bilhões. Isto quer dizer que R$ 5,7 bilhões (23,4%) foram perdidos por não terem sido usados.
Oposição
Para o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), há doze anos a oposição alerta para os erros de gestão dos governos petistas, apontando, inclusive, as consequências econômicas e sociais da má administração dos recursos públicos.
Durante esse período, o que ecoou em todos os rincões foi a gazeta pirotécnica e irresponsável de um governo sabidamente incompetente, corrupto, paralisado e perdulário, que se preocupou apenas em aparelhar a máquina estatal e assaltar os cofres públicos, como se o suado dinheiro do contribuinte existisse para encher os bolsos de bandoleiros com mandato e financiar um projeto criminoso de poder que tenta transformar o Brasil na versão agigantada da combalida Venezuela,
“Não é de hoje que a oposição alerta para os desmandos do governo petista, para essa gastança desenfreada, sem comprometimento com o Brasil. A economia vai de mal a pior, a presidente Dilma está cada dia mais sem comando. O Brasil vive hoje uma crise de inexistência de governo”, criticou José Agripino.
