S&P desconfia do ajuste fiscal e tira grau de investimento do Brasil; situação de Dilma é grave

standard_poors_01Ladeira abaixo – O que era esperado, mas o governo negava com veemência, acabou acontecendo, para o desespero dos brasileiros de bem. A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) rebaixou, nesta quarta-feira (9), o grau de investimento do Brasil, que caiu de “BBB-” para “BB+”, com perspectiva negativa. Ou seja, a situação pode piorar ainda mais. O rebaixamento do rating do País para a categoria especulativa ocorre menos de cinquenta dias depois de a S&P ter alterado a perspectiva para negativa. Em suma, a incompetência do governo criminoso e corrupto de Dilma Rousseff começa a produzir resultados.

Em comunicado divulgado ao mercado financeiro, a S&P destaca a deterioração da situação fiscal brasileira, ao mesmo tem em que aponta para a falta de entendimento da equipe ministerial do governo, temas que serviram de justificativa para o rebaixamento da nota brasileira.

“Os desafios políticos do Brasil continuam a aumentar, pesando sobre a capacidade e a vontade do governo em apresentar um orçamento para 2016 ao Congresso coerente com a correção política significativa sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff”, destaca a agência.

Segundo a S&P, a proposta do Orçamento de 2016, enviado ao Parlamento, com déficit anunciado de R$ 30,5 bilhões, ou o equivalente a 0,3% do PIB, em vez da previsão de superávit de 0,7%, “reflete um desacordo com a composição e magnitude das medidas necessárias para reequilibrar as contas públicas”.

“Acreditamos que a situação de crédito do Brasil enfraqueceu desde 28 de julho, quando a perspectiva do Brasil foi revisada para “negativa”. No momento, concluímos que houve um aumento elevado do risco para a política de correção fiscal em andamento, principalmente decorrendo da dinâmica fluída no Congresso, associada aos efeitos das investigações de corrupção da estatal Petrobras. Nós temos agora menos convicção na política fiscal”, destaca a a agência de classificação de risco, que acertadamente jogou um balde de água fria no conjunto de desculpas mentirosas entoadas por Dilma e sua trupe.

O rating, também chamado de nota de crédito, resulta da avaliação de uma agência de classificação de risco sobre a qualidade e a confiabilidade de um título de dívida emitido por empresas ou países. Em outras palavras, o rating – ou nota de crédito – sinaliza se o emissor do título é bom ou mau pagador, além de enfatizar as probabilidades de calote da dívida.

Considerando que, por questões técnicas incontestáveis, a confiança dos investidores em relação ao Brasil já despencou, a situação do cambaleante governo de Dilma Rousseff há de piorar sobremaneira nos próximos dias, o que pode culminar não apenas com a queda da presidente, mas também e principalmente com a saída de Joaquim Levy, o ainda ministro da Fazenda.

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