Ciente da proximidade do fim de um governo corrupto, Dilma fala em “movimentos antidemocráticos”

(Bruno Domingos - Reuters)
(Bruno Domingos – Reuters)
Sinal de desespero – Sofrendo de autismo político e esquizofrenia administrativa, Dilma Vana Rousseff parece não aceitar a ideia de que errou sobremaneira na condução da política econômica ao longo do seu primeiro mandato, período em que o Brasil mergulhou de forma contínua em uma crise múltipla e sem precedentes.

Impelida pela mitomania palaciana a anunciar cortes orçamentários, que na verdade saio factoides oficiais para ludibriar a opinião pública, a presidente da República se divide entre a tentativa de criar novos impostos e o discurso de que lutará contra qualquer “movimento antidemocrático”. O que Dilma busca desesperadamente é manter-se no cargo, o qual já deveria ter abandonado, pois o País não mais suporta essa ópera bufa em que se transformou o mais corrupto, incompetente e perdulário governo brasileiro de todos os tempos.

Ciente de que a oposição açodou para a realidade e agora defende a voz das ruas, já que a extensa maioria da população quer o fim desse governo bandoleiro, Dilma sabe que sua queda é uma questão de tempo, seja por renúncia, seja na esteira de um pedido de impeachment, o qual ganha força com o passar das horas.

Por ser o Brasil uma democracia, pelo menos por enquanto, Dilma pode dizer o que quiser a respeito de qualquer assunto, uma vez que a nossa Carta Magna garante ao cidadão o direito à livre manifestação do pensamento. Contudo, o que a presidente não pode é imaginar que os brasileiros de bem aceitarão essa farsa palaciana em que a chefe do Executivo tenta posar de vítima.

Na verdade, se houve na recente história nacional algum “movimento antidemocrático”, esse partiu do governo do PT, que não apenas arruinou a economia, levando milhões de pessoas ao desespero diante da crise, mas saqueou os cofres públicos de forma acintosa e continuada. O mais impressionante nesse enredo rocambolesco que o Palácio do Planalto tenta despejar sobre a sociedade é que petistas defendem uma política econômica desastrada e falam em legalidade quando o assunto é o recebimento de propinas advindas do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história moderna.

A presidente e sua amestrada turba podem encenar à vontade, pois a população está vacinada contra esse tipo de comportamento embusteiro, acionado para salvar um partido que acertadamente foi comparado a uma organização criminosa. O PT, desde muito antes de sua chegada ao poder central, planeja um golpe, que ganhou força com a eleição de Lula em 2002, mas Dilma, orientada por assessores e marqueteiros, ousa falar em “movimentos antidemocráticos”.

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