Gleisi tenta derrubar Osmar Dias do Banco do Brasil para emplacar Paulo Bernardo, o marido desempregado

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O fantasma do desemprego que vitima e assusta milhões de brasileiros, por causa da catástrofe administrativa pilotada pela incompetente Dilma Rousseff, também é sentido, por questões políticos, pela família da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), que cada vez mais afunda na lama do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história.

Ex-ministro das Comunicações e marido de Gleisi, o petista Paulo Bernardo da Silva, está no desvio desde 2014, quando deixou a Esplanada dos Ministérios a reboque da formação da equipe de assessores do segundo governo Dilma. Gleisi, por sua vez, já deu mostra que só sossegará quando emplacar o marido em alguma “boca rica” na esfera federal, de preferência daquelas que garanta foro especial por prerrogativa de função, já que o envolvimento do casal em escândalos é cada vez maior e mais grave.

A última ofensiva da senadora paranaense foi para tentar derrubar o ex-senador Osmar Dias (PDT) da vice-presidência de Agronegócio do Banco do Brasil, o que abriria vaga para levar o marido ao cargo.

O pretexto para essa ação rasteira foi a descoberta de que Osmar está reorganizando o PDT no Paraná, assunto que Gleisi preferiu interpretar como sendo um ato de deslealdade com a presidenta da República, tema que sabidamente enfurece Dilma Rousseff. “Osmar Dias andando pra organizar o PDT. Engraçado, pra fazer campanha Dilma disse que BB não permitia, pra organizar PDT está liberado?”, escreveu Gleisi em sua conta no Twitter.

O ataque a Osmar Dias é o caso mais flagrante dessa empreitada de Gleisi, que vem tentando de tudo para lograr êxito. Para ganhar crédito junto a Dilma, a senadora tem se dedicado a defender o governo nas causas mais indefensáveis, como, por exemplo, o caso das “pedaladas fiscais”.

Enquanto defende Dilma, a ex-chefe da Casa Civil joga pesado para cavar um lugar para o marido no governo. Tentou, sem sucesso algum, emplacar Paulo Bernardo em um ministério qualquer, na diretoria-geral da Itaipu e até em uma vaga no Conselho da hidrelétrica binacional.

Por outro lado, temendo levar mais escândalo para dentro do governo, Dilma tem resistido aos apelos de Gleisi para nomear o marido da senadora. Além de estar atolada no escândalo do Petrolão – levou R$ 1 milhão de propina, segundo os delatores –, Gleisi é uma das principais implicadas na 18ª fase da Operação Lava-Jato, o Operação Pixuleco II, além de estar na alça de mira da na Nessun Dorma, 19ª fase da mesma operação da Polícia Federal.

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