Desemprego tem a maior taxa para setembro desde 2009 e reforça crise econômica que está no começo

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Na quarta-feira (21), em evento no Piauí, na Assembleia Legislativa local, onde recebeu o título de Cidadão Piauiense, Luiz Inácio da Silva, o lobista de empreiteira, despejou sobre os convivas o seu conhecido besteirol, arma derradeira para defender o indefensável governo da sua sucessora, Dilma Vana Rousseff, que continua sendo atingida pela verborragia insana do ex-metalúrgico.

Em mais um discurso marcado por ufanismo e “non sense”, Lula disse que o governo atual precisa promover vária mudanças, mas não se pode esquecer que Dilma terminou o primeiro mandato com o nível de desemprego na casa de 4,8%. Enquanto o lobista da Odebrecht balbuciava seu formatado palavrório, o Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE) compilava os dados da última pesquisa sobre o desemprego no Brasil.

De acordo com o órgão, em setembro o desemprego manteve-se estável, na comparação com o mês anterior, permanecendo em assustadores 7,6%. É o maior índice para o mês desde 2009, quando alcançou a marca de 7,7%. Em setembro de 2014, o desemprego estava em 4,9%. Se por um lado o indicador permaneceu estável porque muitos brasileiros decidiram aceitar a redução de salário como forma de manter o emprego, por outro não avançou porque milhares de pessoas passaram à condição de pequenos empreendedores ou começaram a trabalhar por conta própria. Cenário que interfere positivamente no cálculo do desemprego.

O rendimento médio do trabalhador brarasileiro caiu pelo oitavo mês seguido, chegando a R$ 2.179,80. Em setembro a remuneração média registrou queda de 0,8%, ao passo que em relação ao ano anterior o recuo foi de 4,3%. Esse movimento de baixa foi sentido por empregados com carteira assinada e por aqueles que trabalham por conta própria. Isso porque a economia nacional está paralisada e cambaleando à beira do precipício da crise.

Em setembro, a população desocupada, na comparação com agosto, permaneceu em 1,9 milhão de pessoas. Contudo, na comparação com setembro de 2014 o contingente cresceu incríveis 56,6%. Isso porque o partido que comanda o governo central diz-se dos trabalhadores.

A massa de ocupados, segundo o IBGE, é de 22,7 milhões de pessoas. Por outro lado, o contingente de ocupados ficou estável, na comparação com agosto, mas registrou recuo de 1,8% ante setembro de 2014.

Em relação ao ano anterior, o número de ocupados caiu em Salvador, em São Paulo e em Belo Horizonte. Também foi registrado recuo de 3,5% no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado. Nessa base de comparação, Belo Horizonte (-5,6%) e São Paulo (-3,5%) registraram queda.

Quando tentam defender o mais inepto e corrupto da história brasileira, os petistas enchem os pulmões para falar em distribuição de renda, como se o salário mínimo vigente (R$ 788) fosse uma enorme dádiva para aqueles que têm de sobreviver com tão pouco dinheiro.

Nos tempos de oposição, o PT usava os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) para fustigar os adversários de então. Para o mesmo DIEESE, o salário mínimo ideal em setembro deveria ser de R$ 3.240,27, ou seja 4,11 vezes o valor do piso salarial vigente no País.

Para quem gosta de números, o valor sugerido pelo DIEESE como referência para suprir as necessidades básicas do trabalhador está R$ 1.060,47 além do rendimento médio apontado pelo IBGE.

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