Cadela policial morre em invasão de célula terrorista em Saint-Denis e se torna heroína dos atentados

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Na madrugada desta quarta-feira (18), o pastor belga Diesel, da polícia parisiense, foi morto a tiros por um terrorista islâmico em Saint-Denis, no subúrbio de Paris.

Seguindo pistas na sequência dos atentados que mataram 129 pessoas na capital francesa na última sexta-feira (13), um grupo de operações especiais entrou em um apartamento suspeito. A cadela Diesel, treinada para farejar explosivos, foi à frente para avaliar as condições de perigo, mas acabou morta pelos terroristas.

Logo em seguida, os policiais avançaram. Uma mulher-bomba detonou o seu cinto e morreu. Outro terrorista foi morto por um tiro da polícia. Sete suspeitos foram presos na operação policial que isolou durante horas a cidade francesa localizada ao norte de Paris. Cinco oficiais franceses foram feridos no intenso tiroteio que rompeu o silêncio da noite em Saint-Denis.

Os islamistas que morreram se preparavam para novo ataque na França. A agência de notícias Reuters, com base em três fontes distintas, noticiou que o grupo planejava atacar o distrito financeiro de La Defense, na capital francesa. Por outro lado, uma fonte próxima aos investigadores afirmou que o ataque estava sendo preparado para quinta-feira (19) no distrito onde estão sediadas algumas das maiores empresas da França, como a gigante do petróleo Total e o banco Société Générale.

Diesel, de 7 anos, impediu que os terroristas avançassem em eventual nova série de atentados. É a única morte na operação em Saint-Denis a ser chorada. “Os cães de assalto e de busca de explosivos são indispensáveis nas missões de incursão”, afirmou a polícia francesa no Twitter.

Diesel não demorou a receber homenagens nas redes sociais. A hashtag #JeSuisChien (“Eu sou cachorro”) “viralizou” em poucos minutos.

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