Filósofo de sarjeta, Lula minimiza a crise econômica e diz que às vezes é preciso não comer carne

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Ninguém ao redor do planeta conseguirá ser tão embusteiro quando Luiz Inácio da Silva, o lobista-palestrante Lula, que está a circular pela Europa, onde tem despejado enxurradas de inverdades. Quando criou o bordão “nunca antes na história deste país”, que sucedeu a onda da “herança maldita”, Lula tinha como meta não apenas fustigar os opositores, mas passar a ideia de que ele era a reencarnação de Messias, o salvador. Afinal, ele acreditava, e ainda acredita, ser a derradeira solução para os problemas do universo.

Responsável pelo período mais corrupto da história brasileira, Lula amealhou honrarias mundo afora, dentre as quais alguns títulos de doutor honoris causa, apenas porque, na opinião daqueles que o homenagearam, o petista conseguiu diminuir as diferenças sociais no Brasil. Por certo quem concedeu as honrarias a esse malandro profissional desconhece a realidade brasileira.

Como se fosse o salvador da humanidade, Lula, em dezembro de 2008, pediu aos brasileiros para mergulhassem no consumismo como forma de combater os efeitos colaterais da crise internacional, a qual o petista, em mais uma de suas galhofas, chamou de “marolinha”. Naquele momento, o UCHO.INFO, mesmo sendo acusado de torcer contra o Brasil, alertou o governo e a população sobre a irresponsabilidade que representava tal pedido. Afinal, não se estimula uma economia na base do consumismo e do crédito fácil, porque em algum momento a corda há de estourar, sempre no lado mais fraco.

O tempo passou e a verdade dominou a cena: endividamento recorde das famílias, inadimplência nas alturas e estados e municípios quebrados por causa da isenção temporária de IPI para determinados produtos.

Sete anos depois daquela sandice oficial, o Brasil afunda em uma crise econômica sem precedentes e com poucas chances de solução no médio prazo. Ciente que a desastrada política econômica adotada per ele e sua sucessora, Dilma Rousseff, arruinou o País, que agora frequenta a rabeira da fila das economias sul-americanas, Lula começa a dourar a pílula, como se o brasileiro não tivesse memória para lembrar o passado e nem sensibilidade para perceber o caos do presente.

Em entrevista ao jornal espanhol “El País”, Lula afirmou que não teme que voltem à pobreza aqueles que dela saíram sob sua batuta. Custa a acreditar que uma publicação com tal importância acreditou nessa falácia do ex-metalúrgico. O que Lula conseguiu com seu proselitismo barato foi permitir que os brasileiros de menor renda, a reboque do endividamento, conseguissem comprar aquilo que sempre sonharam. O que não significa retirar pessoas da pobreza. Ao contrário, esse tipo de medida empurra o cidadão na vala da pobreza.


Para justificar sua certeza, mesmo que sua fala não convença, Lula afirmou: “Em vez de comer carne todos os dias, pois um dia vão comer arroz, por assim dizer. Isso é passageiro”. O ex-presidente aborda o tema com a desfaçatez que lhe é peculiar, porque sua família não enfrenta as agruras que marcam a carestia de dezenas de milhões de brasileiros. Aliás, os filhos de Lula são empresários bem sucedidos nas áreas em que atuam. Sem contar que são especialistas no milagre da multiplicação e em cobrar fortunas por textos copiados da internet.

Ou seja, o petista-mor quer que o brasileiro pague a conta da crise que não criou, apenas porque ele seus camaradas, incompetentes como sempre, têm um projeto totalitarista de poder que está em fase de decomposição. Gazeteiro de priscas eras, Lula sequer compreende o que fala. Balbucia o que vem à mente porque precisa salvar a própria pele e manter o direito de continuar surrupiando o dinheiro do Estado por meio de falsas palestras e lobby de quinta.

Em julho de 2013 não conseguiu conter sua ignorância e afirmou: “As pessoas se incomodam com o pobre tendo carro ou andando de avião”.

Em palestra proferida na Universidade Federal do ABC, o líder petista foi além com seu pensamento insano e mostrou ao País o quão irresponsável foi o eleitor brasileiro naquela fatídica corrida presidencial de 2002. “Em 10 anos, fizemos com que 53 milhões começassem a andar de avião. Claro que tem problema em aeroporto. O pobre compra um carro e não consegue andar. É claro que tem protesto. Aí ele fala, ‘puta que pariu vamos protestar contra esse prefeito’. E viva o protesto, porque de protesto em protesto vamos consertando o telhado”, disse o ex-presidente.

Bom seria se Lula reforçasse a dose de coragem e explicasse aos que são devorados pela crise econômica que tudo é passageiro, que andar a pé é melhor do que de avião e que por algum tempo terá de comer arroz e feijão, mas sem carne.

Esse filósofo de sarjeta que sequestra a consciências dos incautos há muito precisa acertar as contas com a Justiça, mas enquanto isso não acontece vai lambuzando a dignidade do brasileiro com suas teses boquirrotas e oportunistas, típicas de quem acostumou-se a viver pendurado nas tetas do socialismo criminoso.