Liderada pelos Estados Unidos, a coalizão internacional que bombardeia alvos do “Estado Islâmico” no Iraque e na Síria matou, em novembro, o tesoureiro do grupo terrorista, Abu Salah, e outros dois lideres jihadistas. A informação, divulgada nesta quinta-feira (10), é de um porta-voz militar dos EUA.
“Abu Salah era um dos dirigentes financeiros mais importantes e mais experientes do grupo”, afirmou o coronel Steve Warren através de uma videoconferência em Bagdá.
A coalizão liderada pelos norte-americanos eliminou “também em novembro” um dos líderes do EI que tinha sob sua responsabilidade a “extorsão” de civis, em especial comerciantes, destacou Warren. E “no mesmo período” também matou um líder do grupo que coordenava “a transferência de informações, pessoas e armas”.
“Esses golpes são um exemplo de como somos capazes de dizimar as redes extremistas”, acrescentou o militar.
A coalizão internacional centra esforços para destruir o “Estado Islâmico” a partir da eliminação de seus líderes. Por enquanto, a coalizão se vale apenas de incursões aéreas para alcançar a meta.
Jiahdi John
Dentro dessa estratégia de eliminar os líderes do “Estado Islâmico”, o mesmo coronel dos EUA disse, em 13 de novembro, que era “razoavelmente certo” que o britânico Mohammed Emwazi, conhecido como “Jihadi John”, responsável pela execução dos reféns do grupo, foi morto em ataque com drone na Síria. Ele aparece em vários vídeos de decapitações de cidadãos ocidentais pelo EI.
“Nós sabemos que o sistema de armas atingiu o alvo programado e que a pessoa que era o alvo de fato está morta”, disse Steven Warren na ocasião.
À época da divulgação da notícia, Warren afirmou que os EUA ainda não tinham verificado a morte de Emwazi, o que demorará um tempo, mas têm “certeza” de que ele está morto com base em informações do serviço de inteligência. Um motorista e amigo do jihadista também morreu no mesmo ataque, que atingiu um veículo com duas pessoas.
