Covarde, Haddad multa caminhões de som que ocuparam a Avenida Paulista durante protesto

(Rovena Rosa - ABr)
(Rovena Rosa – ABr)

Dono de incompetência que equivale à própria covardia, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiu multar os caminhões de som que estacionaram na Avenida Paulista no domingo (13) durante a manifestação a favor do impeachment da “companheira” Dilma Vana Rousseff.

Apesar de desrespeitar decisão do Ministério Público Federal, que proíbe o fechamento sistemático da Avenida Paulista aos domingos, Haddad insistiu no bloqueio da via, mesmo sabendo da realização do protesto pela saída de Dilma e o fim do mais corrupto governo de toda a história do País. O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT), alegou que os caminhões de som dos movimentos que lideraram o protesto não foram autorizados a estacionar na avenida, o que, segundo o petista, bloqueou a ciclofaixa que é montada todos os domingos e feriados no local.

Na verdade, durante a semana a administração do petista Fernando Haddad tentou dificultar a realização do protesto, mas acabou vencido pelo desejo maiúsculo da população de ver Dilma Rousseff e o PT longe do poder. Os caminhões de som chegaram à Avenida Paulista em comboio escoltado pela Polícia Militar e por agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), mas mesmo assim acabaram multados.


Em reunião com a PM, organizadores e a Prefeitura, os responsáveis pelo protesto solicitaram que a administração Haddad fechasse a ciclovia e não montasse a ciclofaixa na Avenida Paulista no domingo, durante a manifestação, mas o pedido não foi acatado. A postura de Fernando Haddad e dos boçais que o assessoram já era esperada, pois a covardia é a mola propulsora do partido político responsável pelo período mais corrupto da história brasileira. Segundo a PM, seis grupos haviam se reunido na semana passada com a corporação para solicitar autorização para realizar o protesto na avenida.

Quando movimentos sociais ocupam a Avenida Paulista para protestos dos mais variados, em especial os ligados ao PT, o prefeito paulistano não apenas silencia diante do absurdo, mas defende os manifestantes quando há algum tipo de reação por parte das forças policiais.

No entendimento do UCHO.INFO, a Avenida Paulista deveria ter sido liberada para a manifestação, que aconteceu dentro do que estabelece a democracia, desde que reservadas faixas para a circulação de ambulâncias e veículos de moradores, já que no local há apartamentos residenciais e a Avenida Paulista é via de acesso aos dez mais importantes hospitais da cidade.

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