Levy já acertou sua saída com Dilma e deixará o Ministério da Fazenda em breve, afirma jornal

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De acordo com informações publicadas pelo jornal Valor Econômico, nesta quarta-feira (16) o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, acertou há alguns dias sua saída do cargo com a presidente Dilma Rousseff.

Ainda de acordo com a reportagem, o ministro permanecerá à frente do ministério até que o governo encontre um substituto e que a situação política do país se estabilize, condição excessivamente vaga diante da enxurrada de problemas que afeta o Brasil.

O núcleo duro do governo, que acompanha de perto a saída de Levy, teria pedido a ele para que promova uma transição “suave e discreta” com o objetivo de não abalar o mercado financeiro. Algo impossível se considerado o crescente descrédito do governo petista.

A especulação sobre a saída do ministro começou com o boato de que sua permanência no cargo estava condicionada à meta de 0,7% do PIB de superávit primário para o próximo ano. Há dias, o próprio Joaquim Levy disse que deixaria o governo se a meta de superávit primário fosse reduzida a zero, como cobram os petistas.

Na terça-feira (15), a presidente da República contrariou o ministro e tomou a decisão de colocar a meta fiscal entre zero e 0,5% do PIB, o que reforçou as especulações sobre a saída de Levy.


Para alcançar a meta proposta de 0,7%, defendida por Joaquim Levy, o relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), propôs cortar R$ 10 bilhões do programa “Bolsa Família”. Entretanto, o ministro considerou a redução inconveniente.

“Acho um equívoco essa mistura de meta com o Bolsa Família; obviamente não fica de pé. A meta é a meta, e o Bolsa Família é o Bolsa Família. Ninguém vai querer se esconder atrás do Bolsa Família para não tomar as medidas necessárias para o Brasil ir no rumo correto”, declarou o ministro.

Nesse desgoverno em que se transformou a administração de Dilma Rousseff, um dos pouquíssimos nomes respeitáveis da equipe ministerial em termos de capacitação técnica é o de Joaquim Levy, que com sua saída provocará uma desconfiança ainda maior dos investidores, em especial os internacionais, no tocante ao futuro do País.

Dilma Rousseff, que continua acreditando ser conhecedora de tudo, arruinou a economia nacional em apenas quatro anos, depois de pegar carona na equivocada política econômica adotada pelo antecessor, o lobista-palestrante Lula, que apostou no populismo barato e no consumismo como forma de estimular o desenvolvimento do País. Como esse tipo de situação não se dá a reboque da ficção, o ônus aí está para ser dividido fraternalmente entre todos os brasileiros.

Mesmo assim, ainda há uma legião de irresponsáveis que defendem Dilma e o banditismo político do PT. Pobre Brasil!

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