Há muito de olho no principal posto da equipe econômica do governo do PT, Nelson Barbosa deixa o Ministério do Planejamento para substituir Joaquim Levy na Fazenda. Melhor e mais respeitável nome da equipe da atrapalhada e incompetente Dilma Rousseff, Levy de forma acertada pediu demissão, pois assim evita que aumente em seu currículo a mancha que representa ter participado da administração petista. A troca será oficializada ainda nesta sexta-feira (18).
Homem de confiança de Dilma, o novo ministro da Fazenda é mais um obediente a engrossar o governo, que só não acabou de vez porque ainda não começou. Pelo menos é isso que se depreende do cenário marcado por grave crise econômica.
A chegada de Nelson Barbosa ao comando da área econômica do governo se dá após longos e complexos embates acerca das medidas para garantir o reequilíbrio da dívida pública, principalmente em relação à meta de superávit primário (economia que o governo se obriga a fazer para o pagamento dos juros da dívida).
Economista com viés técnico, mas genuflexo diante das imposições políticas, Barbosa tem um perfil que se aproxima ao da presidente da República, o que não é um bom sinal, pois Dilma Rousseff é sabidamente incompetente em termos de economia.
Com o pedido de demissão de Joaquim Levy, o ministro Nelson Barbosa retorna à Fazenda no cargo mais alto da pasta, algo que poderia ter ocorrido por ocasião da saída do petista Guido Mantega, que com a presidente da República conseguiu sepultar a economia brasileira em apenas quatro anos.
Desde a chegada de Lula ao poder central, Barbosa ocupou diferentes cargos na Esplanada dos Ministérios. Nelson Barbosa estreou na administração petista em 2003, no Ministério do Planejamento, permanecendo no governo até 2013, quando deixou a Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda após desentendimentos com Mantega e o ex-secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que agora são acusados pelo Palácio do Planalto de serem os responsáveis pelas pedaladas fiscais..
No Ministério da Fazenda, Barbosa já ocupou as secretarias de Acompanhamento Econômico (2007 a 2008) e de Política Econômica (2008 a 2010), antes de ser levado por Guido Mantega, em 2011, à secretaria-executiva da pasta, em substituição a Nelson Machado. Antes disso, ocupou cargos no Ministério do Planejamento e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
