Em cinco anos, sob a batuta de Dilma, a especialista em energia, ação da Petrobras cai 81%

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Duas semanas após tomar posse como presidente da República, mas precisamente em 14 de janeiro de 2011, a petista Dilma Vana Rousseff tinha sobre sua mesa uma informação relevante: o valor da ação preferencial da Petrobras fechara o pregão valendo R$ 27,55. Cinco anos depois e o maior escândalo de corrupção da história mesclado nesse período, a ação da estatal vale R$ 5,18 – cotação desta quinta-feira (14), às 12h15.

Especialista em energia, pelo menos é o que foi alardeado durante anos a fio, Dilma conseguiu nesse tempo ao menos duas proezas: ser conivente com a roubalheira que derreteu os cofres da Petrobras e ajudou na desvalorização da maior empresa brasileira.

Não se pode ignorar importante detalhe dessa epopeia que conjuga incompetência com corrupção. O governo do PT, de forma ruidosa, gazeteou por todo o Brasil a destinação dos royalties do pré-sal para a educação nacional, recursos que, por interferência de parlamentares, também serão usados na saúde pública, cada vez mais combalida. A grande questão é que o pré-sal, anunciado ao mundo como a grande descoberta do PT, como se a natureza não tivesse participação nesse episodio, ainda não viabilizou o vil metal a ponto de os brasileiros comemorarem.

Que Dilma sofre de arrogância e despreparo todos sabem, mas a sociedade precisa ser mais vigilante com a coisa pública, sob pena de assim não fazendo colaborar para a derrocada final de um país que há décadas repousa sobre a promessa de ser a nação do futuro.


Em meados de 2006, quando dava os primeiros passos em sua campanha à reeleição, Luiz Inácio da Silva, o agora lobista-palestrante Lula, concordou com a bazófia petista, que na ocasião pregava a falsa ideia de que uma vitória tucana nas urnas representaria a privatização da Petrobras. O tempo passou e hoje o brasileiro concorda que, mesmo tendo sido uma enorme mentira petista, melhor teria sido privatizar a estatal, em vez de vê-la sangrar nas mãos de um bando de ladrões com mandato.

Mais uma vez o tempo foi implacável e não permitiu que a realidade dos fatos fosse escondida, o que não significa que em breve deixará de ser arremessada na vala do esquecimento. Afinal, a memória do brasileiro é absolutamente curta e com prazo de validade quase meteórico.

Cinco anos depois de sua posse no principal gabinete do Palácio do Planalto, Dilma agora convive com uma informação igualmente relevante. Não demorará muito e a ação da Petrobras, empresa que um dia foi festejada ao redor do planeta, estará a um passo de alcançar a marca de US$ 1 – às 12h39 desta quinta-feira, a moeda norte-americana era comercializada a R$ 4,017. Até porque, no país em que a inflação sobe à sombra da queda no consumo e a corrupção corre solta, 25 centavos de dólar derretem sem muito esforço.

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