Trabalhadores vivem desespero com número recorde de desempregados em 2015, diz Bueno

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Deputado federal pelo PPS do Paraná e líder do partido na Câmara, Rubens Bueno disse, na quinta-feira (21), que “o desespero bate à porta do trabalhador”, com o número recorde de empregos fechados no ano passado. Foram 1,542 milhão de postos com carteira assinada perdidos até dezembro, o pior resultado desde o início da série história, em 1992. Somente em dezembro foram fechadas 596.208 vagas formais de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“Os números assustam, mas o governo continua a fazer propaganda na televisão e o PT também, quando na realidade a incompetência campeia”, afirmou Bueno. Para ele, o país está “um caos” com a inépcia do governo Dilma Rousseff. Os números do Caged, na avaliação do líder, “são alarmantes, um desastre, do ponto de vista social”.

Rubens Bueno ressalta que o desemprego atinge toda a família do trabalhador e deixa todos em desespero. “Como pagar o aluguel, as contas de água e luz, como comprar comida, gás, enfim como tocar a vida sem o dinheiro do sustento?”, lamentou.


Com um número tão alto de perda de postos de trabalho com carteira assinada, só no ano passado, analisa o parlamentar, as consequências são muito graves. “São pais e mães aflitos, atormentados, famílias desamparadas e nenhuma sensibilidade do governo para reverter essa situação”, salientou.

O líder pergunta qual a resposta da presidente Dilma e do PT para essa situação. “Eles estão no poder somente para lá permanecer. Ora desempregam o trabalhador, ora entram na vida dos fundos de pensão dos funcionários públicos e dão rombos de bilhões de reais. Onde o trabalhador ganhou com o PT? Em nenhum aspecto, não ganhou nada. Quem ganhou foi o aparelho petista, que dominou as entranhas do Poder Executivo e subtraiu propina para sustentar sua máquina gigantesca e insaciável”.

Os dados do Caged foram divulgados na quinta-feira (21). Dos oito setores consolidados no levantamento, houve grande redução na indústria da transformação (608 mil) e na construção civil (416 mil), que concentra parcela importante dessa redução dos postos em 2015. Nos serviços, foram 276 mil vagas fechadas.

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