No rastro da grave crise econômica, vendas do varejo recuaram 4,3% em 2015, informa o IBGE

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Nesta terça-feira (16), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas do comércio varejista restrito caíram 2,7% em dezembro de 2015 ante novembro, na série com ajuste sazonal.

O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos especialistas, que esperavam uma queda de 0,50% a 4,30%, entretanto, são piores do que a mediana estimada (de -2,50%). As vendas do varejo restrito acumularam queda de 4,3% no ano passado.

Na comparação com dezembro de 2014, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 7,1% no mesmo mês de 2015. Nesse confronto, as projeções iam de declínio de 4,91% a 7,70%, com mediana negativa de 6,80%.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,9% em dezembro de 2015 ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal.

O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam desde uma queda de 3,00% a uma alta de 0,80%, com mediana negativa de 1,50%.

Na comparação com dezembro de 2014, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 11,0% em dezembro de 2015. Nesse confronto, as projeções variavam de retração de 8,60% a 13,80%, com mediana negativa de 12,00%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 8,6% em 2015. O IBGE revelou que revisou a taxa de crescimento do varejo em novembro de 2015 ante outubro, passando de 1,5% para 1,6%. O resultado das vendas em outubro ante setembro também foi revisto, passando de 0,5% para 0,3%.


Não era necessário bom senso adicional para saber que as medidas tomadas pelo então presidente Luiz Inácio da Silva, em dezembro de 2008, para estimular a economia e combater os efeitos do que ele chamou de “marolinha” não acabariam bem.

Na ocasião, o agora lobista-palestrante Lula empurrou os brasileiros na vala do consumismo, como se o estímulo à economia pudesse acontecer apenas com base no crédito fácil, quando a lógica recomenda a geração de riqueza individual pelo cidadão. Com a demanda reprimida durante anos por conta de uma legião de pessoas que não tinham acesso a bens de consumo, os cidadãos passaram a comprar como se o crédito facilitado fosse parta integrante do salário.

O resultado não poderia ser outro, que não a euforia que protagonizou o chamado “voo de galinha”, mas na sequência acabou aterrissando em uma espécie de terra arrasada. O comércio varejista, que viveu um curto período dourado, marcado por euforia e irresponsabilidade, agora enfrenta os efeitos colaterais de uma política econômica desastrada.

Com esse modelo econômico oportunista e covarde, Lula conseguiu manter em níveis elevados os índices de aprovação de seu governo, como se o petista-mor fosse a versão tropical e reencarnada de Messias, o dito salvador da humanidade.

Quando o UCHO.INFO criticou a estratégia do palácio do Planalto para impulsionar a economia nacional, os palacianos, bandoleiros como sempre, se limitaram a dizer que estávamos a torcer contra o Brasil e que éramos adeptos da tese do “quanto pior, melhor”. Não se trata de profecia do apocalipse ou bola de cristal, mas nos limitamos a usar o raciocínio lógico e o bom jornalismo para informar o brasileiro acerca da verdade dos fatos.

Nossa previsão para a débâcle da economia era de dez anos, a contar do fatídico mês de dezembro de 2008, mas a conhecida incompetência petista conseguiu antecipar o caos e a tragédia. E quem acreditou nas falsas promessas do PT que se contente com o amontoado de carnês vencidos.

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