A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) continua tendo surtos de cinismo ao fazer a defesa de Lula e seus ilícitos. Na página que mantém rede social Facebook, a senadora inseriu frase bizarra, ilustrada por uma foto do ex-presidente: “O único patrimônio meu que cresceu durante o meu mandato foi o moral”.
A frase destila espantosa irresponsabilidade no momento em que o ex-presidente é investigado pela possível posse, através de “laranjas”, de um tríplex em Guarujá e um sítio em Atibaia, além de contabilizar R$ 27 milhões na conta bancária.
Lula nega ser dono dos imóveis, mas sua mulher, Marisa Letícia, gerenciou uma reforma de R$ 770 mil, bancada por empreiteiras, no tríplex. Fosse pouco, a mudança de Lula saiu do Palácio da Alvorada rumo ao sítio de Atibaia, incluindo 37 caixas de destilados e fermentados.
O sítio também recebeu uma reforma milionária, bancada pelas mesmas empreiteiras que reformaram o tríplex e que são investigadas no âmbito da Operação Lava-Jato, que desmontou o maior esquema de corrupção da história da humanidade. Uma antena de celular com custo estimado em R$ 1 milhão foi instalada em local incomum com o objetivo de garantir aos frequentadores os ocupantes do sítio visitado pelos Lula da Silva sinal de celular e acesso À rede mundial de computadores.
A responsável por essa cortesia, a exemplo das outras, foi uma grande empreiteira, sempre capaz de fazer tudo para mimosear desinteressadamente o ex-presidente da República, responsável pelo período mais corrupto da história nacional.
No caso da instalação da antena, coube à Oi, empresa controlada por outra empreiteira, a Andrade e Gutierrez – implicada na Lava-Jato – instalar o equipamento a poucos metros da propriedade rural localizada no interior paulista.
No período em que esteve presidente da República, Lula viu crescer (sic) não apenas o seu patrimônio moral, mas também o patrimônio material de seus filhos, amigos, agregados, companheiros de partido (como a própria Gleisi e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo). E tudo isso se deu de forma exponencial, “como nunca antes na história deste país”.
Já passou da hora de os petistas darem explicações sérias e convincentes para tudo o que aconteceu ao longo dos últimos treze anos, transformando o Brasil é terreno fértil para o banditismo político. Não se pode mais pode tolerar delírios cínicos sobre perseguições raivosas ao agora lobista-palestrante, que só viu crescer o seu patrimônio moral. Fora isso, o ex-metalúrgico, segundo Gleisi, está impedido pelas elites de degustar um bom uísque, um vinho Romanée-Conti ou um sorvete gourmet. Valha-me Deus!