Ode ao embuste, Lula concede entrevista e abusa do dramalhão para posar de vítima das elites

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Luiz Inácio da Silva é um animal político quando o assunto é ludibriar a parcela ignara da população. Senhor de fala fácil e chicaneira, acostumado a abusar dos erros gramaticais para se alinhar aos eleitores incautos, Lula é um embusteiro profissional que, como antecipou o UCHO.INFO, se agarraria ao dramalhão na primeira entrevista após prestar depoimento às autoridades na esteira da Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava-Jato.

Ultrapassadas as conversas com assessores, que serviram para pautar a farsa em que se transformou a entrevista coletiva concedida na sede do PT, em São Paulo, Lula não se intimidou ao apelar a declarações estapafúrdias, como “eu sei o que fiz pelo país”, ao mesmo tempo em que voltou a mirar as chamadas elites, alegando que esse setor não quer que o pobre “ande de avião ou coma carne de primeira”.

Esse tipo de comportamento, que não convence quem conhece o bilontra que se esconde por trás do “defensor dos pobres”, serve apenas para amenizar o escândalo que está na órbita do responsável primeiro pelo maior esquema de corrupção da História. Como o próprio Lula próprio disse certa feita para fustigar os adversários, “nunca antes na historia deste país”.

O enredo rocambolesco da fala de Lula começou com a seguinte frase: “Me senti prisioneiro hoje de manhã”. “Já passei por muita coisa na minha vida. Não sou homem de guardar mágoa, mas nosso país não pode continuar assim”, emendou o farsante.

Em um ponto o ex-presidente da República tem razão: “o País não pode mais continuar assim”. Por isso os brasileiros de bem, cansados da roubalheira patrocinada pela “companheirada”, quer o fim da corrupção e a saída de Dilma Rousseff, a criatura, que deu continuidade às sandices do criador.

As populistas e mentirosas declarações de Lula não esclareceram os fatos que, pinçados das investigações da Lava-Jato, embasaram a decisão judicial que emoldurou a Operação Aletheia. Lula, sempre acreditando ser uma divindade, disse que gostaria que as pessoas lhe respeitassem, algo impossível para um cidadão que, na melhor das hipóteses, consentiu com a roubalheira que ao longo de dez anos derreteu os cofres da Petrobras.

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Não contente com o roteiro nauseante de sua fala, o lobista foi além e disparou: “”Se o juiz [Sérgio] Moro e o Ministério Público quisessem me ouvir, era só ter me mandado um ofício e eu ia como sempre fui porque não devo e não temo”.

Ousado e também dissimulado, Lula afirmou: “Enquanto os advogados não sabiam nada, alguns meios de comunicação já sabiam. É lamentável que uma parcela do poder Judiciário brasileiro esteja trabalhando em associação com a imprensa.” E acrescentou: “Antigamente você tinha a denúncia de um crime, ia investigar se existia e prender o criminoso. Hoje a primeira coisa que se faz é determinar quem é o criminoso”.

É importante salientar que a força-tarefa da Lava-Jato investiga há anos o escândalo de corrupção batizado de Petrolão. Em 29 de agosto de 2014, o UCHO.INFO afirmou que a operação da Polícia Federal não demoraria a subir a rampa do Palácio do Planalto. Mais recentemente, no final de 2015, este portal afirmou que os investigadores haviam se aproximado de Lula e que o petista estava a um passo de acertar contas com a Justiça. A informação foi de um polícia federal que participa da Lava-Jato;

Sempre apoiado em frases de efeito, o lobista-palestrante afirmou que as elites não aceitam o fato de ele cobrar muito caro por suas palestras, assim como condena os muitos relógios que possui. Mesclando irritação com comoção de encomenda, Lula desfiou seu discurso insano. “Ninguém queria que eu discutisse sexo dos anjos. As pessoas queriam que o Lula falasse das coisas que fez no Brasil. Que milagre fez para aprovar o Prouni, o Fies, para levar energia a 15 milhões de pobres nesse país”, disse.

“Por isso me transformei no conferencista mais caro do mundo junto com o Bill Clinton [ex-presidente norte-americano. Várias empresas que agenciam professores, todo mundo queria me empresariar. Aqui no Instituto quem vai empresariar somos nós do Instituto. E quando vai cobrar vai cobrar igual o Clinton”, disse. “Não tenho complexo de vira-lata. Eu sei o que fiz pelo país.”

Esse besteirol serviu para tentar justificar os absurdos pagamentos feitos ao petista por empreiteiras investigadas na Lava-Jato, como se Lula tivesse conteúdo, mesmo que mínimo, para proferir uma palestra. Nem mesmo o mais inocente dos seres humanos seria capaz de enfrentar uma palestra de Lula.

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