Temendo novo panelaço, Dilma desiste de pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher

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Afundando na crise múltipla que derrete o governo e chacoalha o País, a presidente Dilma Vana Rousseff decidiu não fazer pronunciamento televisivo em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Temendo mais um ruidoso panelaço, como aconteceu em outras ocasiões, a petista se pronunciará apenas pelas redes sociais, o que mostra o fracasso de um governo corrupto, incompetente e paralisado.

Essa estratégia, de fugir dos pronunciamentos por cadeia de rádio e televisão, passou a valer desde 2015, mais especificamente em 1º de maio, Dia do Trabalho. A ausência de um discurso televisivo de uma governante filiada ao Partido dos Trabalhadores, naquela data, soou estranho.

Em 8 de março de 2015, Dilma fez um pronunciamento em cadê de rádio e televisão para, dirigindo-se supostamente às mulheres brasileiras, falar que o Brasil passava por dificuldades econômicas em razão da crise financeira global e da “maior seca da história”. Naquele dia, a presidente pediu paciência à população, como se isso fosse tão simples quanto o acionar de um botão. Ademais, Dilma não desiste de arrumar desculpas para os descalabros do seu governo, assim como para a sua conhecida inépcia para o cargo.

“Entre muitos efeitos graves, esta seca tem trazido aumentos temporários no custo da energia e de alguns alimentos. Tudo isso, eu sei, traz reflexos na sua vida. Você tem todo direito de se irritar e de se preocupar. Mas lhe peço paciência e compreensão, porque esta situação é passageira”, disse Dilma no pronunciamento do ano passado.


Da lista de desculpas usada teimosamente por Dilma está situação da economia internacional, que há muito deixou de ser problema para dezenas de países ao redor do planeta. Mesmo assim, a petista insiste em criar uma cortina de fumaça para desviar a atenção dos brasileiros, os quais deveriam cobrá-la de maneira mais incisiva em relação à crise econômica e a avalanche de corrupção.

No momento em que toma tal decisão, Dilma deixa evidente que não mais reúne condições para comandar o País, apesar do seu persistente autismo político e da infindável esquizofrenia administrativa. Quando um governante não mais consegue apoio da população, como é o caso da presidente, é porque sua permanência no cargo acirrará a crise. É exatamente isso que vem ocorrendo com o Brasil cuja economia despenca de forma preocupante, mas o mercado financeiro reage positivamente a cada sinal de sua saída.

Adotasse o Brasil o modelo clássico do impeachment, em que a simples falta de confiança da população é motivo mais que suficiente para a derrubada de um governante, Dilma há muito estaria longe do Palácio do Planalto. Seu calvário político ganhou visibilidade logo após a corrida presidencial de 2014, período em que a presidente abusou da mitomania para garantir a reeleição.

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