Se há em marcha no País algum tipo de golpe, como tentam fazer acreditar os integrantes da esquerda verde-loura que adulam Dilma Rousseff em troca de cargos, esse está vem sendo gestado por Lula, que está a um passo de transformar-se em ministro de Estado, fugindo das garras da Operação Lava-Jato, que pode mandar o petista à prisão a qualquer momento.
Pressionada à exaustão depois de suspender a nomeação de Lula, que aparentemente defende como sendo a tábua de salvação do governo, Dilma foi obrigada a ceder e concordar com a entrega da Secretaria de Governo ao antecessor, o lobista-palestrante que continua sem saber como explicar à Justiça as muitas transgressões que protagonizou ao longo de mais de uma década, assim como o bisonho imbróglio envolvendo o apartamento triplex em Guarujá e o sítio em Atibaia.
Lula não apenas espera ter sua indicação confirmada pela assessoria palaciana, mas receber de Dilma uma espécie de “carta branca” para fazer as mudanças necessárias, inclusive na política econômica. Isso significa que Dilma aceitou o papel de fantoche político para não ser despejada do Palácio do Planalto.
A petista vinha sendo ameaçada por setores o partido de que resistir à tomada do poder por Lula significaria a abertura de caminho para o processo de impeachment, o que, se alcançado o objetivo, transformaria Dilma em inelegível por pelo menos oito anos.
No momento em que Lula, um fugitivo declarado da Justiça e acusado de corrupção, busca se abrigar no Palácio do Planalto para não ser preso e faz exigências descabidas, o mínimo que se pode concluir é que o governo da fracassada Dilma acabou da maneira mais melancólica possível. Contudo, os brasileiros não podem aceitar essa manobra criminosa arquitetada por Lula, que com suas supostas recusas a eventual convite tentou apenas passar à opinião pública a imagem de inocente perseguido e salvador da humanidade, status que ele não tem.
Além de cuidar da articulação política do governo com o Congresso Nacional, atribuição da Secretaria de Governo, e de impulsionar as relações com os movimentos sociais, com parte da estratégia para levar a discussão do impeachment para as ruas do País, Lula também quer o comando do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, grupo de assessoria eventual que reúne-se vez por outra para discutir o sexo dos anjos.
Se atendidas as bizarras exigências de Lula, o atual ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, pode começar a arrumar as gavetas, pois a ideia do lobista em fuga é dar um “cavalo de pau”. O escolhido para pilotar essa manobra é Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e pau mandado de Lula.
Confirmada essa mudança na equipe econômica, a economia brasileira retornará ao modelo que levou o País à derrocada, enquanto o mercado espera uma atitude responsável por parte do governo para que a confiança no Brasil seja retomada.