Investigado por corrupção e outros crimes, Lula só aceita ser ministro se tiver o apoio do corrupto PMDB

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“Nunca antes história deste país”. A frase foi criada pelo alarife Lula para estocar os adversários nos tempos em que acreditava estar a caminho do Olimpo, mas hoje serve para tão bem traduzir o lupanar político em que se transformou o Brasil.

Na alça de mira da Operação Lava-Jato, com direito a ser preso a qualquer momento, Lula tenta usar sua decadente popularidade para salvar a própria pele. Mesmo assim, alega que sua eventual nomeação como ministro servirá para tirar o Brasil do atoleiro político-econômico em que se encontra. O ex-metalúrgico está longe de ser mágico, assim como não é divindade suprema. Aliás, Lula está mais pra lúcifer do que para querubim barroco.

Malandro experimentado, Lula quer tomar de Dilma aquilo que sempre buscou: o terceiro mandato. A sua chegada ao principal posto da equipe ministerial oficializará a presidente da República como fantoche de aluguel, mas isso pouco importa ao criador da criatura.

Para levar a cabo o que tem prometido, Lula terá de dar um cavalo de pau na economia e criar um novo esquema de corrupção que substituta o Petrolão, pois nenhum parlamentar apoiará um governo delinquente e prostituído sem a devida contrapartida. A política brasileira infelizmente funciona assim, no melhor estilo balcão de negócios em casa de alterne.


Lula sabe que o eventual embarque na a equipe ministerial de Dilma é a ultima cartada de um político que esfarela no rastro das investigações do maior escândalo de corrupção da História, o Petrolão. Ciente de que não será capaz de realizar sozinho aquilo que vem prometendo – e tudo não passa de tremenda falácia – Lula quer ter certeza de que poderá contar com o apoio do PMDB no Congresso Nacional, sem o qual seu projeto delinquente já nasce morto.

Na terça-feira (15), Lula e Dilma reuniram-s durante quatro horas e meia, no Palácio da Alvorada, mas foram dormir (se é que conseguiram) sem qualquer definição. O lobista-palestrante disse que antes de bater o martelo era preciso conversar com Renan Calheiros para ter certeza do apoio do PMDB. O presidente do Senado Federal só apoiou esse governo bandoleiro até agora porque tinha esperança de escapar das garras da Justiça através de alguma manobra espúria de Dilma. Mesmo apostando na impunidade, Renan é alvo de pelo menos meia dúzia de processos no Supremo Tribunal Federal (STF), todos por corrupção.

No momento em que um investigado por corrupção procura outro em mesmas condições para saber se assumi o comando de um governo corrupto, cuja presidente também está envolvida em escândalos e que se cerca de pessoas também corruptas, fica claro que o Brasil precisa da reação imediata da parcela de bem da população, pois ultrapassa os limites do inaceitável um governo comandado por um malandro que busca o apoio de um partido de corruptos profissionais. Do contrário, o último a sair fica incumbido de apagar a luz.

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